por Emanuel Cancella
Quando a Globo, no Jornal Nacional, passou a reportagem do
ex-gerente Pedro Barusco, da Petrobrás, devolvendo R$ 157milhões foi como um
deboche com a sociedade, pois pergunta
que não quer calar: quando a Globo a Band, A Folha de São Paulo e a editora
Abril, responsável pela revista Veja, vão devolver os valores que sonegaram na
conta do HSBC da Suíça? Comparado o que essas empresas de comunicação devem de
sonegação à Receita Federal, o que Barusco devolveu é troco. E ainda, sonegação também é crime!
Que ninguém espere que o Ricardo Boechat, o Boris Casoy da
Band, o Willian Bonni e o Carlos Alberto Sardenberg da Globo comentem o fato e
com isso fornecer provas contra seus patrões, mas a omissão depõe contra suas
trajetórias. Como comentar o crime alheio se escondem o crime caseiro? Como
vamos dizer para nossos filhos que o crime não compensa, vendo a telinha da
Globo e da Band, ou folheando a Folha ou a Veja?
E a Neca Setúbal, dona do Itaú, que apoiou e financiou a
campanha da Marina e do Aécio Neves, essa senhora deve R$ 18,7 bilhões à
Receita Federal. A Fazenda está cobrando. Ela não vai pagar? Qual a moral dessa
senhora para indicar um candidato à presidência se ela própria não cumpre com
suas obrigações?
Imagine quantos hospitais, creches e obras sociais deixam de
ser construídos pelo dinheiro dessa sonegação? E essas pessoas ainda dizem que
querem tirar Dilma do governo para mudar o Brasil. Deus nos defenda! Essas
empresas de comunicação ainda têm a coragem de acusar de corruptas pessoas
muitas vezes sem provas, destruir reputações, mas escondem o próprio rabo. A
Globo ainda tem a desfaçatez de mostrar o corrupto devolvendo o dinheiro da
corrupção. E ela, quando vai devolver?
OBS.: Artigo enviado
para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época
entre outros órgãos de comunicação.
Rio de Janeiro, 15 de
maio de 2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário