terça-feira, 2 de julho de 2013

Maria das Graças Foster

A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) realizou nesta sexta (8) o enterro simbólico da presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, e do presidente da Petros, Luís Carlos Afonso. O protesto denunciou a privatização do petróleo brasileiro e o fim do convênio da Petrobrás com INSS estabelecido, que afeta os trabalhadores da ativa e massacra os aposentados. O próprio RH da empresa admite que cerca de sete mil aposentados serão prejudicados com o fim do convênio PRISMA. Com caixões e marcha fúnebre, os petroleiros simularam o velório. Teve até carpideira, uma profissional feminina cuja função consiste em chorar para um defunto alheio. Nas falações, os diretores da FNP e do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro denunciaram os ataques sofridos pelo povo brasileiros e pelos trabalhadores da Petrobrás. - Hoje no dia das mulheres, aproveitamos para homenagear as mulheres lutadoras e denunciar os ataques da direção da empresão.Justamente nesse dia, nós realizamos esse enterro. Parece que a presidente da Petrobrás só respeita os acionistas e não cansa de apunhalar o povo brasileiro com os criminosos desinvestimentos e os trabalhadores da Petrobrás com sucessivas retiradas de direitos. Não vamos parar - explica Emanuel Cancella, Secretário Geral do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros. MP acata denúncia contra desinvestimento: Durante o ato, chegou a notícia do jurídico que o Ministério Público Federal aceitou a denúncia contra o processo de desinvestimento encaminhado pela presidência da Petrobrás. A presidenta Maria das Graças Foster repassou ao sh Eike Batista dois blocos da bacia de Santos, o BS 04. Sendo que a Petrobrás na capitalização pagou a União U$ 8 o barril de petróleo, o sh Eike segundo denuncias pagou U$ 2 Esse foi um excelente informe que avança na resistência à privatização do petróleo. O próximo passo, segundo o Sindipetro-RJ, será organizar um dossiê sobre os presidentes da Petros, Petrobrás e todos os responsáveis pela privatização do petróleo e ataques à categoria. Fonte: Agencia Nacional dos Petroleiros Rio de Janeiro, 12 de março de 2013

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