terça-feira, 2 de julho de 2013

Eike Batista

por Emanuel Cancella Dizem com muita verossimilhança que Eike Batista é rico graças à herança do pai Eliezer Batista, que foi ministro da República e presidente várias vezes da Vale do Rio Doce. Eliezer era considerado como “engenheiro”, por criar uma forma rápida de transporte de nosso minério para o Japão. Para parte da sociedade, o grande executivo da vale do Rio Doce vai ser aquele que transformar a vale no maior fornecedor de aço para o mundo. Mas enquanto a Vale estiver vendendo minério de ferro, a preço de banana, para o exterior, e o Brasil comprando aço a preços exorbitantes, considero todos esses executivos, que estão à frente da Vale, de Elizer até hoje, uns incompetentes, pois aplicam a lógica de país colonizado ou de fornecedor de matéria prima para o mundo. Falam de negócios nebulosos de Eliezer na Vale, pela qual teria transferido minas de ouro para a família. Não vou ser leviano de confirmar, mas é dito isso por muita gente na sociedade! Mas se não podemos confirmar o deslize do pai, quanto ao filho, o mega empresário Eike Batista foi beneficiado pela presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, com 40% do poço BS-04 da bacia de Santos, através de um mecanismo não previsto em lei que é criação da própria Foster chamado de “desinvestimento”. Podemos também afirmar que a família Batista cresceu seu patrimônio à sombra do estado. Não satisfeita, em transferir um patrimônio público de forma ilegal, a presidente da Petrobrás se diz disposta a ajudar Eike no porto de Açu no litoral norte do Rio. Aliás, aqui no Rio, o conluio do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes com Eike é vergonhoso. Se não bastasse o repasse a Elke da Marina da Glória, hotel Glória, prédio do Flamengo no morro da viúva, área do Detran na rua do Catete, ainda temos o Maracanã ,que nem bem terminou a obra, já esta sendo privatizado num jogo de cartas marcadas, onde todos apostam em Eike Batista. O Ministério Público deveria solicitar ao governador e prefeito do Rio a lista dos negócios de Eike no estado e na cidade. Agora a grande mídia debate se o estado deveria ou não ajudar o megaempresário, que dizem estar em dificuldade financeira. Apoio o governo Lula e agora Dilma nos programas sociais aos mais necessitados, mas ajudar um megaempresário não parece ser prioridade de um país tão carente de políticas sociais, principalmente saúde e educação. O que vale para todos nós quando estamos sem dinheiro, tem que valer para o megaempresário Eike Batista: Vá trabalhar! RIO DE JANEIRO, 12 de abril de 2013

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