Cabral, com apoio da mídia e do "Unindo Forças" destrói e entrega o patrimônio público

por Emanuel Cancella O governador Sérgio Cabral, acobertado pela grande imprensa e apoiado pelo “Unindo Forças”, destrói o Parque Aquático Júlio Delamare, o Estádio de Atletismo Célio de Barros e o Museu do Índio. E ainda, num jogo de cartas marcadas sem igual, entrega o Maracanã a Eike Batista. O “Unindo Forças” é o movimento formado pelo governo federal, governo do Rio e a Prefeitura. Foram destruídos também o laboratório Lanagro e o laboratório de Classificação Vegetal, órgãos vinculados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que tinham por finalidade fazer exames laboratoriais nos alimentos de origem animal e vegetal, nas bebidas e na água consumida pelos habitantes dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, desde o ano de 1938. Só existiam eles no gênero, na região, e funcionavam anexos ao Museu do Índio. Como se tudo isso não bastasse, Cabral vai destruir a Escola Municipal Friedenreich, que tem um IDEP superior a 6 pontos, ou seja, um padrão de qualidade comparadoa escolas de países do primeiro mundo. Não adiantaram os apelos da sociedade organizada, de artistascomo Chico Buarque, Milton Nascimento, Caetano Veloso e outros, em defesa do Museu do Índio. Cabral uniu forças tão poderosas, que nem o flagrante da festa em Paris conhecida como a “Festa dos Guardanapos” com a presença do dono da Delta, Fernando Cavendish, principal empresa envolvida no escândalo de corrupção, cujo o principal cabeça é o bicheiro Carlinhos Cachoeira, mesmo com todas as evidências, o governador Sérgio Cabral não foi sequer convocado para depor na CPI criada para apurar o caso. A Delta é a principal construtora contratada pelos governos, estadual e municipal no Rio. Cabral foi blindado pela base governista no Congresso. Mais uma vez funcionou o “Unindo Forças”! O governador Sérgio Cabral vai entrar para história como o governador que para favorecer as grandes empreiteiras e os mega empresários enfrentou e venceu a Justiça, a opinião pública, os artistas e os movimentos sociais. RIO DE JANEIRO, 30 de abril de 2013