terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

os inimigos de ontem e de hoje - por Emanuel cancella

Durante a ditadura militar os inimigos do estado eram os subversivos. Cartazes espalhados pelas cidades, matérias nos jornais e TV’s à procura daqueles que eram contra o regime estabelecido através de um golpe. Esses homens e mulheres, os denominados subversivos, na verdade, lutavam contra a ditadura militar, ditadura que além de derrubar o presidente legitimamente empossado, perseguia, prendia e torturava quem se opunha ao governo e clamava por liberdade e democracia. A ampla maioria da mídia brasileira apoiou tudo isso! Militares que se opunham à ditadura militar foram tão ou mais perseguidos pelos golpistas que os civis, muitos foram cassados, torturados e mortos. Hoje a sociedade luta, através da Comissão da Verdade, para reparar essas violências e localizar os desaparecidos, a maioria morta, e para levar para aos tribunais os torturadores, muitos foram torturados e mortos em quartéis militares. Tortura é crime contra a humanidade! Hoje o mote da direita brasileira e da mesma mídia golpista é a corrupção. Tentam passar para a sociedade que o Brasil é o país mais corrupto do mundo. Quando na verdade o Brasil melhorou várias posições e hoje é considerado menos corrupto que os países do BRINCS (China, Rússia, Índia e África do Sul), na percepção de corrupção, segundo a ONG Transparência Internacional. Eles sabem que, através do voto, são rechaçados pela sociedade e então apelam para campanha difamatória na mídia, como o mensalão que levou meses sendo manchete nos jornais, revistas, rádios e na internet. Resultado, as pesquisas mostram que aqueles que eles queriam destruir, principalmente Lula e o PT, são os preferidos da maioria da sociedade. Para desgraça da mídia golpista, o mundo exige mudanças na comunicação! Talvez para evitar episódios como a ditadura militar e o caso do mensalão. A mídia mostra, com sua trajetória, que não vai mudar, a não ser por imposição da sociedade. Parece que essa hora está chegando! RIO DE JANEIRO, 01 de janeiro de 2013

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