por Emanuel Cancella
Inspeção na 13ª Vara de Curitiba, antigo "QG" de
Moro, revela zona completa em bens e recursos que a Lava-Jato confiscou (3)
“Avança a inspeção que o CNJ faz desde junho na 13ª Vara
Federal de Curitiba, ex-quartel-general de Sergio Moro”, informa o jornalista
Lauro Jardim em sua coluna no jornal O Globo.
“Em setembro, num relatório parcial, o CNJ qualificou de
‘gestão caótica’ o controle dos recursos resultantes dos acordos de delação e
de leniência firmados com o MPF e homologados pela Justiça.
O trabalho é feito manualmente por funcionários da 13ª Vara
em colaboração com o TRF-4. E o caos se confirma. Uma zona completa. Não se tem
um inventário de onde foram guardados todos os itens apreendidos (como obras de
arte, por exemplo). Assim como não se consegue identificar a destinação de
diversos desses bens, inclusive os recursos que foram confiscados no exterior”,
acrescenta (4).
Vale a pena lembrar:
- ”Arte, joias e iates: a outra rota do dinheiro sujo da Lava
Jato (1)”.
- “Denunciados na Operação Lava Jato possuíam obras de arte,
carros e jóias (2)”.
Na Operação Lava Jato, a Polícia Federal não só prendeu
pessoas denunciadas, como também apreendeu bens dessas pessoas, os quais
deveriam estar catalogados e à disposição da Justiça.
Com Jair Bolsonaro a história é a mesma: "Os elementos
de prova colhidos demonstraram que, na gestão do ex-Presidente Jair Messias
Bolsonaro, foi criada uma estrutura para desviar os bens de alto valor
presenteados por autoridades estrangeiras (...) com o fim de enriquecimento
ilícito", aponta Moraes em sua sentença (5).
Joias: PF já teria elementos para indiciar Michelle Bolsonaro
(6).
Mas se o escândalo das joias demonstra ter força para
desidratar capital político do clã Bolsonaro, Moro segue impune, apesar de cada
dia aparecer uma denúncia diferente.
O clã Moro também é acusado de participação na máfia das falências
no Paraná (7). Excluindo a hipótese de que esteja ali como infiltrado, o
advogado não concorda com Moro, marido de Rosângela, parceira dele em pelo
menos um caso do que ficou conhecido no Paraná como “Máfia das Falências”,
comandada pela família Simão.
A seguir, uma das perguntas enviadas a Marlus Arns, até agora
não respondidas: “ Há pelo menos um caso de administração de falências em que o
senhor atua com Rosângela Moro. O senhor tem outros casos compartilhados com
ela? O senhor já foi sócio da Dra. Rosângela Moro?”.
Além de “administrar” bem público de forma parecida, o laço do
ex-juiz Sergio Moro com Bolsonaro é muito forte, pois foi Moro quem prendeu Lula
sem provas num claro intuito de beneficiar Bolsonaro e, para que não pairem dúvidas
do conluio criminoso de ambos, Moro logo ganhou de Bolsonaro o ministério da Justiça
e a promessa de ser indicado ministro do STF (8,9).
Será que o escândalo das jóias do clã Bolsonaro contaminou o
clã Moro ou o contrário?
9 - https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/12/politica/1557677235_562717.html
Rio de Janeiro 13 de novembro de 2023.
Em tempo, se você quiser e puder me ajudar, faça um depósito diretamente na conta de uma dessas entidades filantrópicas, podendo abater no imposto de renda, elas estão listadas em http://emanuelcancella.blogspot.com/2020/07/aviso-importante.html No RJ, pode solicitar a presença de um mensageiro que irão buscar a doação.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, em abril de 2023, pós graduado em Direito Constitucional, pela Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera.
Ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1519072214-livro-a-outra-face-de-sergio-moro/
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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