por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=yqx2hoTC39c
Negro baiano, analfabeto letrado por Dr. Prado Junior.
Aluno tão aplicado que Luiz Gama alfabetizou depoisos filhos de seu “dono” e
cobrou a conta: como pagamento, quero minha liberdade.
A resposta foi não! E Luiz Gama se auto-alforriou. É
importante registrar que Gama falava muito bem desse que não o quis alforriar,
pois com ele aprendeu vários ofícios.
Luiz Gama fala que, quando foi vendido pela primeira vez, foi
muito bem recebido e tratado pela esposa de seu donatário e seus filhos. E,
quando foi vendido outra vez, na despedida da família dos “proprietários”,
Gama, esposa e filhos choraram a separação.
Luiz Gama foi vendido, pela primeira vez, na Bahia, aos
10 anos, por seu pai, quando já era livre. Gama omitiu o nome do pai a vida
toda, entretanto revela os carinhos e colos do pai, que era um bon-vivant, dado
a festas, bebidas, mulheres e jogo.
Sua mãe, Luiza Mahin, originária de família nobre de tribo
africana, de religião nagô, dona de quitanda e de temperamento forte, nunca
quis batizar Luiz Gama na igreja católica.
Luiz Gama, separado da mãe quando vendido pelo pai,
procurou exaustivamente mais tarde por sua mãe a quem amava como um verdadeiro
filho. Inclusive fez vários poemas dedicados à mãe, entre eles: “Era
mui bela e formosa, era a mais linda pretinha, da adusta Líbia Rainha, e no
Brasil pobre escrava.”
Como Maçom foi quatro vezes Venerável, cargo máximo, na
loja América em são Paulo, existente até hoje.
Foi policial militar por 6 anos, onde confessava que
não tinha vocação, mas onde aprendeu disciplina, organização e respeito à
hierarquia.
Como advogado, atendia, em ampla maioria, negros,
libertos ou não, que recorriam dos maus tratos, com corpo e mão ferida. Todos
esses saíam com um bom conselho, algum dinheiro, e muitos com a liberdade. E
não foram poucos!
Quando morreu o ilustre abolicionista, Luiz Gama,
milhares de pessoas acompanharam o seu velório, do homem mais e poderoso de São
Paulo à maior autoridade da igreja católica do estado.
Os negros se revezavam na alça do caixão e não
admitiram que homem branco segurasse a alça de sua última morada.
A propósito, Luiz Gama foi amigo de figuras importantes
como Rui Barbosa, Joaquim Nabuco, etc.
Luiz Gama é patrono de uma cadeira na Academia Paulista
de Literatura!
Luiz gama, presente!
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Fonte: 1 - file:///C:/Users/Penha/Downloads/119%20PDF%20-%20OCR%20-%20RED%20(2).pdf
Rio de Janeiro 31 de maio de 2020.
Em tempo, se você quiser e puder me ajudar, faça um depósito diretamente na conta de uma dessas entidades filantrópicas, podendo abater no imposto de renda, elas estão listadas em http://emanuelcancella.blogspot.com/2020/07/aviso-importante.html No RJ, pode solicitar a presença de um mensageiro que irão buscar a doação.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, em abril de 2023, pós graduado em Direito Constitucional, pela Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera.
Ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1519072214-livro-a-outra-face-de-sergio-moro/
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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