por Emanuel Cancella
A Petrobras vem tentando, com dificuldade, autorização do
Ibama para atuar na mesma região. Lembrando que a Petrobrás já opera no pré-sal
desde 2006, produzindo 70% da produção nacional sem nenhum acidente (3,8).
A Petrobrás foi quem desenvolveu tecnologia inédita no mundo que
permitiu a descoberta do pré-sal, por essa descoberta a Petrobrás ganhou nos EUA
o 4º premio OCT considerado o “Oscar” da industria do Petroleo (9).
Entretanto a petrolífera estadunidense Chevron paga US$ 52 bi
por empresa na Margem Equatorial e tudo parece normal, quando, na verdade, as empresas
Chevron e Transocean foram denunciadas por vazamento de petróleo no RJ, em 2011:
“
Companhias são acusadas de crime ambiental e dano ao patrimônio público” (2).
Segundo relatório da ANP, a Chevron poderia ter evitado
vazamento.
Chevron não compreendeu a geologia local e não fez análise de
risco (1).
Apesar do vazamento, as acusações criminais contra Chevron e
Transocean foram estranhamente rejeitadas pela Justiça. Mais estranho ainda é
que o juiz Marcelo Luzio Marque Araújo que inocentou a Chevron é o mesmo
que me condenou, em primeira instância,
pelo crime de calúnia, por possíveis ofensas ao ex-juiz Sergio Moro (4).
Disse na época Fernando Siqueira, ex-presidente da Aepet: “Segundo o
Wall Street Journal, a plataforma que está perfurando, é uma plataforma
improvisada. Era obsoleta e funcionava como flotel (hotel flutuante) no Mar do
Norte; Foi "armengada" e foi alugada por U$ 315 mil por dia. Uma
plataforma moderna e adequada para essa atividade custa cerca de U$ 700.000 por
dia” (4).
Depois de 12 anos, neste momento oportuno, afirmam que multa
será calculada, em 30 dias, mas não passará de R$ 50 milhões.
WikiLeaks: as conversas de Serra com a Chevron sobre o
pré-sal.
Petroleiras foram contra novas regras para pré-sal.
Os americanos e aliados tentam abocanhar o petróleo alheio no
mundo todo. Em outros países usam bombas, aqui não precisam dar um tiro.
- Segundo telegrama do WikiLeaks, Serra prometeu alterar
regras caso vencesse e assessor do tucano na campanha confirma que candidato
era contrário à mudança do marco regulatório do petróleo (5,6,7).
- Serra foi derrotado
nas urnas por Dilma. Em 2014, foi eleito senador. Valendo-se do cenário em que
a oposição já havia decidido pelo impeachment em 2015, José Serra apresentou o
PL 131/2015, no Senado, que alterava a Lei da Partilha de Lula (exatamente
como, segundo os telegramas vazados, havia prometido às petrolíferas
americanas).
- O projeto de José Serra reduzia a participação da Petrobras
e ampliava a fatia das multinacionais do setor na exploração das reservas de
petróleo da camada pré-sal (7).
No livro O Petróleo é Nosso da saudosa Maria Augusta Tibiriça, madrinha da campanha “O petróleo é nosso!”, na década de 50 já denunciava: “A luta do petróleo não termina nunca!”.
3 - https://exame.com/negocios/pre-sal-ja-responde-por-70-da-producao-de-petroleo-no-brasil/
4 - https://www.blogger.com/blog/post/edit/2201420444155051389/7066150848666022589
6 - https://www.brasil247.com/brasil/barroso-admite-que-dilma-foi-vitima-de-um-golpe-de-estado
9 - https://portalclubedeengenharia.org.br/2020/02/08/petrobras-conquista-o-4-oscar-da-industria-petrolifera-offshore-mundial/
Rio de Janeiro 24 de outubro de 2022.
Em tempo, se você quiser e puder me ajudar, faça um depósito diretamente na conta de uma dessas entidades filantrópicas, podendo abater no imposto de renda, elas estão listadas em http://emanuelcancella.blogspot.com/2020/07/aviso-importante.html No RJ, pode solicitar a presença de um mensageiro que irão buscar a doação.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, em abril de 2023, pós graduado em Direito Constitucional, pela Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera.
Ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1519072214-livro-a-outra-face-de-sergio-moro/
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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