sábado, 29 de fevereiro de 2020

Moro não é herói, é um criminoso contumaz!


por Emanuel Cancella

Criminoso Contumaz, que possui uma personalidade voltada para práticas criminosas, muitas vezes envoltas em crueldade, podendo até serem diagnosticados como portadores de distúrbios psicóticos... (4)


Veja o vídeo da matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=TFFHiCZcZOg

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Moro, enquanto chefe da Lava Jato, protegeu os tucanos na roubalheira na Petrobrás.
Pasmem! Moro blindou o ex-governador tucano de Minas Gerais, Aécio Neves, apesar de várias vezes citado em delação na Lava Jato e, mesmo com áudio pedindo dois milhões em propina e ameaçando de morte quem o delatasse (1).

Também blindou o tucano FHC, apesar de várias vezes citado em corrupção na Petrobrás  em algumas com o próprio filho e também com fortes indícios de enriquecimento ilícito, como apartamento em Paris e Nova York e fazenda no Brasil com aeroporto (5,6,7).

Por outro lado, Moro prendeu Lula por conta de um triplex em Guarujá e um sitio em Atibaia que seriam frutos de corrupção, mas na verdade não seriam indícios de enriquecimento ilícito para ninguém.

Para fortalecer a tese de imóvel luxuoso, inventaram até reformas no triplex e no sitio. No triplex de Guarujá, há fotos e vídeos que provam que essa reforma nunca existiu. E, em ambos os imóveis, nada comprova a titularidade de Lula dos imóveis, já que a Lava Jato nunca anexou, no processo, o registro de imóvel ou qualquer outro documento hábil que demonstrasse isso (2,3,8,9).  

Não só na Lava Jato, Moro protegeu os tucanos, pois o fez também no escândalo do Banestado. Veja o que disse o ex-governador do Paraná Roberto Requião: “

A mãe de todos os escândalos no Brasil não é o Mensalão, o Petrolão é o Banestado que surrupiou meio trilhão de reais dos cofres públicos, um escândalo exclusivamente tucano e nenhum deles foi preso, e o juiz chefe da investigação do Banestado é Sergio Moro “(10).

Eu mesmo, enquanto petroleiro e sindicalista, em novembro de 2016, denuncie, ao MPF, a omissão da Lava Jato em relação à gestão criminosa dos tucanos, FHC e Pedro Parente na Petrobrás. Até hoje sem reposta. Veja denúncia na íntegra (16).  

A prisão de Lula pelo juiz Sérgio Moro foi totalmente sem provas e justamente na véspera da eleição, num claro intuito de beneficiar Bolsonaro, de quem Moro logo a seguir virou ministro da Justiça e ainda tem a promessa de ser indicado ao STF (11).

Houve uma enxurrada de denúncias do The Intercepet Brasil acerca da Lava Jato, inclusive com áudios, em um deles Moro pedindo a Lava Jato que não investigue FHC. “Acho questionável pois melindra alguém cujo apoio é importante (12)."

Então, diante das denúncias do Intercepet, o Conselho Nacional da OAB, por unanimidade, pediu o afastamento de cargos públicos dos chefes da Lava Jato, Moro e Dallagnol, para que não usassem a máquina pública em interesse próprio e para que tivessem um julgamento justo (13). 

Entretanto Moro e Dallagnol desconsideraram a orientação da OAB, tanto que disse o deputado Glauber Braga, do Psol/RJ, a Sérgio Moro: “O senhor é um capanga da milícia e do governo Bolsonaro”, (14).

O saudoso Moniz Bandeira, cientista político, conhecido por dissecar o poderio norte-americano na desestabilização de países, já afirmava: “Moro e Janot atuaram e atuam com instituições dos Estados Unidos contra o Brasil e as empresas brasileiras” (15).

Com um currículo desses, qualquer brasileiro já se apresentava a um presídio para cumprir pena, mas como Moro não é qualquer um, é ministro da Justiça chefe da Polícia Federal e depois vai ser ministro do STF!   


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Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2020.


Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: 
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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