por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=4G6eq1VkNrw

Governo Lula iniciou
processo inédito de aproximação com países da África (8)
Eu queria que o Nobel da Paz viesse para Lula porque, com
certeza, ajudaria no seu processo de libertação pela absurda prisão sem provas.
Mas também não tenho dúvida de que Lula esteja aplaudindo o ganhador do prêmio.
Embora dando o Nobel da Paz de 2019 ao primeiro-ministro da
Etiópia, Abiy Ahmed Ali, a Academia Sueca, a do prêmio Nobel, não foi a
primeira a reconhecer com o premio a dívida impagável do mundo desenvolvido com
os países africanos.
Os governos do PT de Lula e Dilma foram os primeiros a
perdoar a dívida com os povos africanos. Doze países foram beneficiados em maio
de 2013, quando Dilma, por exemplo, anunciou ajuda aos países africanos na África,
continente do primeiro ministro ganhador do Nobel da Paz (3).
A educação também recebeu investimentos brasileiros.
Moçambique passou a abrigar o campus da Universidade Aberta do Brasil (UAB),
que, em 2015, atingiu 2 mil alunos de países de língua portuguesa nos cursos de
matemática, biologia, pedagogia e administração pública.
Em 2006, para contribuir na redução da fome, o Brasil iniciou
a transferência de tecnologia na área de produção de alimentos. A Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) instalou seu centro de pesquisa
em Gana, onde 42 projetos começaram a ser desenvolvidos. Além de capacitar
agricultores e técnicos agrícolas, a Embrapa adaptou para a savana africana
sementes e técnicas utilizadas no cerrado (4).
Além do combate à fome, as decisões tomadas por Lula e Dilma
ajudaram o continente a enfrentar outra grande ameaça à vida: Em 2012, a
fábrica da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), em Moçambique começou a produzir
260 milhões de unidades anuais de medicamentos para combater a AIDS (4).
Para entender como os governos de Lula e Dilma Rousseff
contribuíram para o desenvolvimento do continente, acesse o site do Brasil
da Mudança.
O mundo desenvolvido principalmente a Europa e Brasil tem o
DNA na miséria africana. Para quem não sabe, o Brasil foi o maior país
escravagista no mundo, inclusive no país funcionava um centro de distribuição
de escravos vindo da África para o mundo.
E nosso país foi dos últimos a abandonar a escravidão sé é
que abandonou, já que hoje a Reforma, Trabalhista e da Previdência, parece uma
volta ao passado, só que agora não são só os negros, pois os brancos também
estão sendo convocados à nova escravidão.
Se os governos do PT tentaram corrigir a história, Donald
Trump, presidente dos EUA, faz o inverso. O EUA é o responsável pela maioria
das guerras e condições miseráveis no mundo, em sua maioria para tungar o
petróleo alheio, tendo como consequência milhões de refugiados inclusive da
África.
E Trump propõe balas, jacarés, cobras e abrigos separando os
filhos dos pais, como solução para receber esses desabrigados (6).
Em 2018, 49 dessas crianças eram brasileiras separadas de
seus pais, em verdadeiros campos de concentração (1).
Escravidão miséria e guerras foram deixados pela passagem dos
europeus no continente africano.
Tanto que, quando se fala nos EUA, precisa-se de falar também
em seus aliados, principalmente Bélgica, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália,
Portugal e Espanha os colonizadores da África, que deixaram uma pesada herança
de guerras, fome e miséria (7).
Mesmo com a ajuda financeira aos países africanos, os
governos do PT deixaram nos cofres do Banco Central do Brasil US$ 380 Bi em reservas
cambiais, a sexta maior reserva no mundo (5,6).
Vale o exemplo do Brasil de Lula e Dilma, não basta só dar o
Nobel da Paz!
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5 - https://exame.abril.com.br/economia/pais-discute-o-que-fazer-com-us-380-bi-em-reservas-cambiais/
Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2019.
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está a
venda no Mercado Livre, cuja a renda é integralmente para os demitidos da
indústria naval:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300,
ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos
Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e
Nacional do Dieese.
Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia,
Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
Meus endereços eletrônicos:
Me siga no twitter.com/Ecancella
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