por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=4lJPKOeG1Jg
Lula foi impedido de ser ministro de Dilma com base em grampo e vazamento ilegal de telefonema entre eles, autorizado por Moro, então chefe da Lava Jato (4).
Além de ilegal, o grampo fora adulterado para enganar o
ministro do STF, Gilmar Mendes, que, com base na gravação, impediu
Lula de ser ministro de Dilma (5).
Já Paulo Picareta Guedes, quando ainda assessorava Bolsonaro
deu rombo de R$ 1 BI nos fundos de pensão das estatais, entre eles o da Petros
e mesmo assim, e sem nenhum óbice, principalmente da Lava Jato, Guedes é o
ministro da Economia de Bolsonaro (1,2,).
Paulo Picareta Guedes diz ainda que quer privatizar
todas as estatais e que tem o apoio de Bolsonaro (3).
Creio que Paulo Picareta Guedes não tem idoneidade
moral e nem legal para privatizar as empresas estatais em cujo fundo de pensão
deu rombo, são elas: Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobrás), Funcef
(Caixa), Postalis (Correios) e o BNDESpar braço do banco estatal que atua com
investimentos no mercado de capitais.
No caso da Petros é gritante a arbitrariedade, pois a
direção da Petrobrás alegando a existência de rombo no Fundo, está cobrando 13%
dos salários dos petroleiros, ativos e aposentados, por 18 anos, e esses
petroleiros nunca foram gestor da Petros.
E o mais grave é que por decisão do presidente da
Petrobrás Castelo Branco outras cobranças poderão ser feitas a esses
mesmos petroleiros, por possíveis futuros rombos.
A Lava Jato prendeu 20 pessoas por possível superfaturamento
na obra de construção da sede da Petrobrás na Bahia com o dinheiro da Petros
(10).
Entretanto não prendeu e nem está cobrando de Paulo
Picareta Guedes pelo rombo de R$ 1 BI nos fundos de pensão das estatais entre
eles o da Petros.
Agora é a operação Greenfield no dia 12/11: ‘Justiça
põe 14 no banco dos réus por prejuízos bilionários na Petros e no Funcef
(6,7)’.
Entretanto Paulo picareta Guedes, que deu o maior rombo
nos fundos de pensão das estatais, nem sequer é citado na Lava Jato como também
foi “esquecido” na operação Greenfield.
Nada é por acaso, Paulo Picareta Guedes é fundador do
banco Pactual e os bancos estão de olho no bilionário mercado de aposentadorias
complementares, principalmente com as sucessivas queda do teto da aposentadoria
paga pela previdência pública (11). Sem esquecer que os fundos de pensão
possuem a maior poupança do estado brasileiro:
“No país, ao final do primeiro semestre de 2014, o
volume alcançado pelo conjunto das carteiras das entidades de previdência
complementar era de R$ 1,071 trilhão, o que equivalia a mais de 20% do PIB
brasileiro”.
Veja o artigo completo sobre Fundo de Pensão e saiba
quem é o autor Bruno de Conti (8,9)
E o mais importante, os fundos de pensão das estatais
nunca atrasaram ou deixaram de pagar aposentadorias e pensões.
Não precisa dizer que banqueiros como Paulo Picareta
Guedes estão é de olho no mercado e no patrimônio dos fundos de pensão das
estatais.
Há alguns como Guedes que não se contêm e enfiam os pés
pelas mãos, surrupiando o patrimônio alheio, como no caso do rombo nos fundos
de pensão!
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3 - https://www.gazetadopovo.com.br/republica/guedes-privatizar-todas-estatais-bolsonaro-apoia/
4 - https://www.conjur.com.br/2016-mar-17/moro-reconhece-erro-grampo-dilma-lula-nao-recua
8 - http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8783/1/Os%20Fundos%20brasileiros.pdf
9 - https://www.escavador.com/sobre/3985472/bruno-martarello-de-conti
10 - https://br.reuters.com/article/topNews/idBRKCN1NS128-OBRTP
11 - https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Roberto_Nunes_Guedes-
https://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-na-rede/2021/04/governo-quer-ceder-reservas-de-fundos-de-pensao-aos-banqueiros/
Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2019.
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Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido no Mercado Livre:
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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