por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=s5JPdVo4b_4
E, quem sabe, cessar a pergunta que Bolsonaro não suporta, a ponto de dizer a um jornalista da Globo, que tinha vontade de encher sua cara de porrada: “Por que Michelle recebeu 89.000 reais do Queiroz?” (6).
Vale a pena lembrar que o então deputado
estadual, Flavio Bolsonaro, em 2003 e 2004, condecorou alguns membros das milícias
com a maior comenda da Alerj (4).
E o assessor de Flavio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, ex-policial e miliciano, operava as rachadinhas, movimentando milhões com depósitos nas contas do clã Bolsonaro, que inclui até depósitos na conta da primeira dama (5).
Parece estranho que Cláudio Castro, que assume o governo do Rio, tenha se encontrado com o clã Bolsonaro, na véspera de operação que afastou Witzel (2).
Afastar Witzel do governo é tirar dele o poder
de nomear o chefe do MP, que investiga Flávio Bolsonaro, com certeza essa é
condição “sine qua non” para o clã Bolsonaro apoiar Claudio Costa, ou seja, para que seja indicado
um chefe do MP que seja dócil com o senador Flávio Bolsonaro.(3)
Witzel, com certeza, iria indicar um chefe do
MP que desse continuidade às investigações contra o senador Flavio Bolsonaro e isso
foi um dos motivos principais para que fosse afastado.
E assim quem irá substituir, no STF, o ex-juiz Sergio Moro, na indicação por parte de Bolsonaro, é o ministro do STJ, João Otavio de Noronha.
Não podemos esquecer que o então juiz Sergio Moro prendeu Lula, sem provas, na véspera da eleição, líder em todas as pesquisas, num claro intuito de beneficiar Bolsonaro, de quem virou ministro da Justiça e tinha a promessa de ser indicado ministro do STF.
Moro além da prisão ilegal de Lula, manchou a imagem da Petrobrás com sua operação denominada, pelo The Itercepet Brasil, de Vaza Jato, pois ficou mais de três anos vazando criminosamente, e diariamente, delações premiadas para o Jornal Nacional da Globo.
As delações não precisavam de provas e tinham o intuito de manchar a imagem, além dos desafetos políticos, da Petrobrás, com a finalidade de entregá-la mais facilmente a americanos e aliados.
As denúncias do Intercepet contra a lava Jato foram tão graves que o Conselho Nacional da OAB, por unanimidade, pediu o afastamento de Moro e Dallagnol de cargos públicos para que não usassem a máquina pública em proveito próprio. Mas Moro e Dallagnol continuaram a conspirar contra a Petrobrás e o Brasil (9).
Depois Moro brigou com Bolsonaro e hoje são
inimigos mortais, então a indicação da vaga a ministro do STF, segundo os próprios
bolsonaristas, vai para Noronha, ex-presidente do STJ.
Na verdade, Noronha, segundo os próprios bolsonaristas, está fazendo por merecer a indicação ao STF (8). Noronha contribuiu para o afastamento de Witzel e colocou em prisão doméstica o Queiroz e sua esposa Márcia, essa então fugitiva da justiça (10).
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5 - https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53913205
Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2020.
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Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.
Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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