sábado, 15 de fevereiro de 2020

A Lava Jato, então chefiada pelo juiz Sérgio Moro, transformou-se numa oficina do crime!


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=qSpKUtk95gE
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Ao invés do combate à corrupção, a Lava Jato, então chefiada pelo juiz Sérgio Moro, como uma oficina, contribuiu muito com o crime.

A Lava Jato criou a indústria da delação premiada, onde, sem precisar de nenhum conhecimento técnico jurídico, os advogados da Lava Jato ficaram ricos da noite para o dia, intermediando delações premiadas.

Beatriz Catta Preta, por exemplo,  em 9 delações, ganhou 20 milhões de reais (1).

Já o compadre de casamento de Moro e ex-sócio de sua esposa, Rosangela Moro, Carlos Zucoloto Junior, enquanto advogado oficial da Java Jato,  cobrou do advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, US$ 5 milhões por uma delação e “por fora”. Quando questionado, Moro disse : “Tacla Duran é um lavador profissional de dinheiro foragido”, dispara Moro (14).

O problema é que a revista Veja, com base em informação da Receita Federal, mostrou que Duran fez depósito na conta da esposa de Moro, Rosangela Moro.  
Em resposta descarada Moro disse que o depósito foi para pagar cópias do processo, sem mostrar o valor e muito menos o comprovante do depósito (15 a 17).

Não podemos esquecer que os principais ladrões da Petrobrás, através de delações premiadas, na Lava Jato estão em suas casas, verdadeiros clubes de lazer construídos com dinheiro da roubalheira (3).  

Não sabemos quanto a Lava Jato cobrou por cada delação dessas, mas, se na da Odebrecht, Zucoloto cobrou de Duran US$ 5 milhões, com certeza que na da Petrobrás, considerando o porte das empresas, deve ter sido mais caro. E com certeza esse dinheiro não foi para Petrobrás!

E se Duran era simplesmente um advogado da Odebrecht, os delatores da Petrobrás eram peixe graúdos. Entre outros, Paulo Roberto Costa, Diretor da Petrobrás; Sérgio Machado, Presidente da Transpetro; o “superdoleiro” Alberto Youssef que, livre, já voltou ao mercado, e o  tesoureiro do PMDB, Fernando Baiano.   

A Lava Jato, como uma oficina de criação, inovou com um Fundo Lava Jato& Petrobrás, com R$ 2.5 BI, dinheiro de corrupção da Petrobrás. O gerente do Fundo iria ser Deltan Dallagnol, mas felizmente o Fundo não conseguiu convencer o STF e o PGR, que pediram sua suspensão (4). Com esse fundo, Dallagnol de procurador se transformaria num banqueiro.

Já Leo Pinheiro fez a delação premiada dizendo que a reforma de luxo no tríplex de Guarujá fora feita a pedido de Lula que, em troca, lhe daria vantagens ilícitas na Petrobrás.

Embora haja vídeos e fotos que provam que essa reforma nunca existiu, mesmo assim Lula foi preso, sem provas, na véspera da eleição, pelo então juiz Sérgio Moro, então chefe da Lava Jato, num claro intuito de beneficiar Bolsonaro de quem Moro virou ministro da Justiça e ainda tem a promessa de ser indicado ao STF (6,7,8).

Por outro lado, a Lava Jato não considerou o áudio onde o ex-governador de Minas Gerais, o tucano Aécio Neves, pedia dois milhões em propina e falava em matar quem o delatasse, e Aécio ainda é recordista em denúncias na Lava Jato (9).  

Da mesma forma,  o tucano ex-presidente FHC, citado várias vezes em corrupção, e em algumas com o próprio filho, Paulo Henrique Cardoso. E FHC ainda confessou,  em seu livro, Diário da Presidência, que havia corrupção na Petrobrás em seu governo e ele sabia (10,11).

Além disso, FHC tem fortes indícios de enriquecimento ilícito como apartamento em Nova York e Paris e fazenda com aeroporto no Brasil (12,13).

Pois nem Aécio Neves nem FHC foram capas de Veja, não foram presos e nem foram vazadas suas imagens de suas delações para a mídia, principalmente a Globo.

Já contra Lula, a oficina da Lava Jato criou, como nunca, indícios ridículos querendo dizer que a propriedade no sitio de Atibaia fosse de Lula: barco de alumínio sem motor, pedalinhos,  ticket de pedágio, ida 101 vezes no sitio.

A Lava Jato nunca anexou no processo qualquer documento do imóvel do  tríplex  de Guarujá e sítio em Atibaia, como registro do imóvel ou outro documento hábil  que comprovasse como sendo de Lula a titularidade dos imóveis.

Mas, segundo a Lava Jato, a lei vale para todos!


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Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 2020.  

Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: 
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OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação. 

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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