por Emanuel Cancella
Veja o video desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=z6PtJH0aVRc
No Brasil, os
petroleiros sob o manto do lavajatismo, estão sendo torturados num campo de
concentração que vai além da Empresa, pois os aposentados, em suas casas,
talvez sejam vitimas da maior tortura e estão morrendo por isso.
Os petroleiros, ativos e aposentados, estão sendo descontados
em, no mínimo, 13% de seus salários e por 18 anos, por um rombo que teriam dado
na Petros. Isso sem nunca esses petroleiros terem sidos gestores da Petros e
sem uma auditoria que comprove o rombo.
O terrorismo nazista é a Petrobrás e a Petros ainda ameaçarem
esses mesmos petroleiros com novos descontos, se novos rombos aparecerem.
Os Petroleiros da BR Distribuidora privatizada, além de cerca
de 600 demissões já ocorridas, estão sendo obrigados a optar pela diminuição
dos salários ou a demissão (4). Transformaram a BR Distribuidora num campo de
concentração!
Estamos falando de trabalhadores que, em 2015, levaram a
Petrobrás a ganhar da OTC, da maior autoridade do setor, o equivalente ao
“Oscar” da indústria do petróleo (9).
O prêmio foi por desenvolvimento de tecnologia inédita no
mundo que permitiu a descoberta do pré-sal. Sendo o pré-sal é maior descoberta
de petróleo do mundo contemporâneo e que já responde por metade da produção
nacional.
O único rombo que tomamos conhecimento foi da quadrilha de
Paulo Guedes nos fundos de pensão das estatais, que inclui a Petros, de R$ 6.5
BI.
Mas enquanto os petroleiros estão pagando, Paulo Guedes, que
realmente deu rombo, quando era assessor de Bolsonaro, não foi preso, nem está
pagando e ainda ganhou de presente o ministério da Economia de Bolsonaro.
Não só Paulo Guedes é ladrão pois deu rombo de R$ 1 BI nos
fundos de pensão, incluindo a Petros, como seu assessor deu rombo de R$ 5.5 BI
(6,7).
Paulo Guedes montou uma quadrilha para roubar os fundos de
pensão das estatais, inclusive a Petros.
O assessor de Paulo Guedes, Esteves Colnago, é réu por rombo
no fundo de pensões das estatais, incluindo a Petros. Embora também o tucano
Pedro Parente fosse réu, desde 2001, quando deu rombo de R$ 5 BI na Petrobrás,
com a proteção da Lava Jato, virou presidente da companhia (5).
E Parente ainda, com a certeza da impunidade dada pela Lava
Jato, como sócio do banco JP Morgan, recebeu em 2018, R$ 2 BI de um empréstimo
que só venceria em 2022 (8).
E o presidente da Petrobrás, Castello Branco, é o corrupto
que ordenou a diminuição na capacidade de refino nas plantas das refinarias da
Petrobrás e com isso o Brasil pagou, em 12 meses, R$ 25 BI de importação de
gasolina e diesel aos EUA (10). Esse crápula ainda quer vender metade das
refinarias da Petrobrás, para dar mais dinheiro e empregos aos EUA
(1,2).
Bolsonaro é miliciano, corrupto e nazista. Só que está
blindado por Sergio Moro, seu maior cabo eleitoral, que quando juiz, chefe da Lava
Jato, prendeu Lula, sem provas, na véspera da eleição num claro intuito de
beneficiar Bolsonaro, de quem virou ministro da Justiça e ainda tem a promessa
de ser indicado ministro do STF.
Bolsonaro, quando deputado, falou em fuzilar FHC por vender a
Vale do Rio Doce e reservas petrolíferas, e hoje presidente faz pior (3).
Os Petroleiros da Fafen do Paraná estão ocupando a fábrica de
fertilizantes que a quadrilha de Bolsonaro, Paulo Guedes e Castelo Branco
querem fechar e com isso demitir cerca de mil trabalhadores. Fertilizante é
estratégico para um país que tem vocação agrícola como o Brasil.
Assim como no refino, eles querem demitir petroleiros
destruir a fábrica para dar mais dinheiro e empregos aos gringo.
A quadrilha de Bolsonaro, Paulo Guedes e Castelo Branco
transformou a vida dos petroleiros num inferno. Sugiro a meus
companheiros petroleiros, além da greve nacional, no início de fevereiro, e a
ocupação de hoje, 21, da Fafen de Araucária, que também transformemos a vida do
presidente da Petrobrás, da Petros seus diretores e gerente num inferno, como
fazem com as nossas, sem tréguas, algo que fiz quando junto com a direção
sindical no Rio:
Enterro simbólico desses crápulas inclusive do presidente da
Petrobrás e Petros na frente dos prédios da empresas; escrachos em suas
residências com manifestos amplamente distribuídos no local.
No caso do escracho tem que ser camuflado, sem carro do
sindicato e sem crachá no peito. Temos que fazer tudo que os tire da
zona de conforto, afinal eles querem destruir a Petrobrás, nos destruir e
desestruturar nossas famílias!
Vamos também realizar novamente o peladão petroleiro, na sede
da Petrobrás e no Palácio do Planalto, para mostrar ao mundo a política nazista
de Bolsonaro, Paulo Guedes e Castello Branco na Petrobrás.
Podemos também usar contra esses crápulas ovos e tomates em
recepção nos aeroportos restaurantes e clubes, isso não é nada para quem esta
entregando a Petrobrás, nos tachando de ladrão, roubando nosso salarios e
tirando nossos empregos.
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9 - http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/recebemos-o-premio-offshore-technology-conference-2015.htm
Rio de Janeiro, 21 de Janeiro de 2020.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do
Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da
FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese,
sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser
adquirido em:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o
Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de
comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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