quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

PF de Moro, que prende através de grampo Ricardo Coutinho do PSB, deixou livre o tucano Aécio Neves!


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=_g9ud59YMxA

Resultado de imagem para PF, a lei não é para todos

Muito estranho que a Lava Jato se omita criminosamente no grampo da JBS, onde o ex-governador tucano, Aécio Neves, pede R$ 2 milhões em propina e ameaça de morte quem o delatar. 


Isto porque, agora, com base em grampo a Polícia Federal, subordinada a Moro, prende preventivamente o ex-governador Ricardo Coutinho, do PSB (1,2). Será por que Coutinho é oposição a Bolsonaro?

No caso dos tucanos, o então juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, não prendeu nenhum deles. Moro também chefiou Banestado.
Segundo o ex-governador do Paraná, Roberto Requião, em discurso no plenário do Senado:

A mãe de todos os escândalos no Brasil não é o Mensalão ou o Petrolão, é o do Banestado que surrupiou meio trilhão de reais dos cofres públicos, um escândalo exclusivamente tucano e nenhum deles foi preso (3).     

Na Petrobrás, onde o juiz Sérgio Moro chefiou a Lava Jato, os tucanos foram intocáveis.
- FHC é aquele que comprou votos para a própria reeleição e é o pai da “Privataria Tucana”, que virou até livro, tal o tamanho do roubo (4,5).

FHC continua incólume, mesmo sendo o comandante máximo da corrupção na Petrobrás, sendo que, em muitas das roubalheiras na Empresa, envolveu até o próprio filho. Pois ele contou, na Petrobrás, com a proteção hercúlea do juiz Sergio Moro, que nem sequer o investigou, apesar das inúmeras denúncias e das provas gritantes contra ele (6,7).

- O tucano, ex-governador de MG, Aécio Neves é recordista em denúncias na Lava Jato, e continua livre leve e solto (19).   

- Já o tucano Pedro Parente é réu, desde 2001, quando dava rombo de R$ 5 BI na Petrobrás (8).

Mesmo assim a Lava Jato, chefiada por Moro, permitiu seu retorno à Petrobrás, nomeado pelo golpista Michel Temer. Pedro Parente voltou e “vendeu” sem licitação, para quem queria e pelo valor que ele mesmo determinava, ativos da Companhia.

 Entre os bens valiosíssimos e estratégicos, o campo gigante do pré-sal de Carcará, a preço de um refrigerante o barril, e a Petroquímica de Suape, pelo valor de cinco dias de faturamento (9,10). A Lava Jato também fez que não viu.

É sabido que a esposa de Moro, Rosângela Moro, trabalha para o PSDB e para a Shell (12,13).

O que levaria a Lava Jato a blindar os tucanos de forma generalizada, seria o contrato da advogada Rosângela Moro, esposa do ex-juiz Sérgio Moro, com o PSDB?

O golpista, MiShell Temer articulou e aprovou a PEC da Shell: “MP da Shell” que, além de eliminar um milhão de empregos, isentou, em impostos, um trilhão de reais, as petroleiras estrangeiras, dentre elas a Shell (14).

A omissão da Lava Jato, quando chefiada por Moro seria por conta do contrato da Shell com sua esposa?

Em novembro de 2016, eu, enquanto funcionário da Petrobrás e sindicalista, denunciei ao MPF a  omissão da Lava Jato em relação à gestão criminosa dos tucanos FHC e Pedro Parente, na Petrobrás. Até hoje sem resposta.  Veja denúncia na íntegra (11).



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Rio de Janeiro, 18  de dezembro de 2019.


Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: 

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OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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