Por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=GKU0I_Hckf8
A Globo, no governo de FHC, para desmoralizar a Petrobrás
visando à frustrada privatização, comparava a Empresa a um
paquiderme e chamava os petroleiros de marajá.
Novamente para entregar a Petrobrás, agora a Globo se alia à
Lava Jato, que diz combater a corrupção, mas na verdade faz parte de um complô
para entregar nosso país.
Eis os fatos:
No Brasil, segundo o ex-governador do Paraná, Roberto Requião
o maior escândalo não é o Mensalão ou o Petrolão, é o do Banestado, que
surrupiou meio trilhão de reais dos cofres públicos, um escândalo
exclusivamente tucano, e nenhum deles foi preso. E o então juiz, Sérgio Moro
chefiou a investigação do Banestado.
A Globo, embora envolvida nos escândalos Fifa Gate, sonegação
do imposto de renda da copa de 2002, lavagem de dinheiro, etc, nunca
investigada, muito menos condenada (1,2).
A Lava Jato está há mais de cinco anos investigando a
Petrobrás, foi chefiada também pelo juiz Sérgio Moro, e muito executivos foram
presos e dinheiro de corrupção confiscado.
Os maiores corruptos foram soltos, a Petrobrás está sendo
entregue aos gringos e agora a Globo divulga que a Petrobrás é a segunda
empresa mais corrupta do mundo (3,14).
A mídia, principalmente a Globo, que suja a imagem da
Petrobrás, esconde que a Empresa desenvolveu tecnologia inédita no Planeta, o
que permitiu a descoberta do pré-sal e ganhou pela 3ª vez o premio OTC,
considerado o “Oscar” da indústria do petróleo (4). O pré-sal é a
maior descoberta de petróleo do mundo contemporâneo (12).
Muito pelo contrário, ao invés de elogio, a Globo em dezembro
de 2015, destilando ódio, disse em editorial: O pré-sal pode ser patrimônio
inútil (5).
Sergio Moro, o juiz premiado da Globo, também mostra seu
compromisso com a justiça e o combate a corrupção, quando prendeu Lula sem
provas, na véspera da eleição, num claro intuito de beneficiar Bolsonaro, e
logo depois virou ministro da Justiça e ainda tem a promessa de ser indicado
ministro do STF (6,7).
O engodo do combate à corrupção na Petrobrás, além de
diminuir a Empresa, atingiu também os funcionários, ativos e
aposentados, que estão pagando por um rombo, de no mínimo 13% de seus salários,
e por 18 anos.
Sendo que estes petroleiros nunca foram gestores da Petros e
também não houve uma auditoria hábil que pudesse comprovar o
rombo. E a direção da Petrobrás ainda diz que novos
rombos podem advir e serão pagos pelos mesmos petroleiros.
É inaceitável que os petroleiros, que não tiveram nenhum
reconhecimento pelo pré-sal, ainda sejam tachados de corruptos e paguem por
rombo que não fizeram.
E o presidente do STJ, João Otávio de Noronha, cassou todas
as liminares que impediam esse desconto do rombo nos salários dos trabalhadores
e ainda travando também novas liminares (9).
E assim segue essa justiça lavajatista que ainda condena os
petroleiros para impedir qualquer reação da categoria. O ministro Ives Gandra
da Silva Martins Filho, do TST, confiscou o dinheiro dos sindicatos para que
não fizessem greve. Depois a maioria dos ministros do Tribunal derrubou a
decisão (8).
O que reforça o ataque aos petroleiros é que a Lava Jato
prendeu 20 pessoas suspeitas, em denúncia de superfaturamento, na obra da sede
da Petrobrás, na Bahia, com dinheiro da Petros (10). Lembrando que a Petros é
responsável pelo pagamento de aposentadorias e pensões dos petroleiros.
Sem esquecer que os petroleiros, além de pagarem o INSS como
qualquer trabalhador brasileiro, ainda pagam a Petros para terem direito ao
complemento da aposentadoria.
Entretanto a mesma Lava Jato que prendeu os envolvidos, em
suposto superfaturamento na obra da Petrobrás na Bahia com dinheiro da Petros,
não prende e não cobra de Paulo Guedes, ministro da Economia.
Isso porque Guedes deu rombo de R$ 1 BI nos fundos de pensão
das estatais, entre eles o da Petros (11). E pior, Guedes fez esse
desfalque quando ainda era assessor de Bolsonaro e a Lava
Jato também nada fez para impedir sua posse como ministro de
Bolsonaro.
A Petrobrás e os petroleiros, para mostrar seu compromisso
com o povo brasileiro, designaram, nos royalties do pré-sal, 75%
para a educação e 25% para saúde.
E não podemos esquecer que Bolsonaro, quando era deputado,
falou em fuzilar FHC por entregar a Vale do Rio Doce e nossas reservas
petrolíferas e hoje, como presidente, faz pior (13).
Em tempo, Inscreva-se em meu canal e compartilhe o vídeo, o
Twitter e o blog e, deixe um comentário.
4 - http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/recebemos-o-premio-offshore-technology-conference-2015.htm
Rio de Janeiro, 25 de dezembro de 2019.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do
Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da
FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese,
sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser
adquirido em:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo,
JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
Meus endereços eletrônicos:
Me siga no twitter.com/Ecancella
Nenhum comentário:
Postar um comentário