quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Globo que no governo FHC comparava a Petrobrás a um paquiderme agora diz que a empresa é corrupta!


Por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=GKU0I_Hckf8

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A Globo, no governo de FHC, para desmoralizar a Petrobrás visando à frustrada privatização,  comparava a Empresa a um paquiderme e chamava os petroleiros de marajá.

Novamente para entregar a Petrobrás, agora a Globo se alia à Lava Jato, que diz combater a corrupção, mas na verdade faz parte de um complô para entregar nosso país.

Eis os fatos:

No Brasil, segundo o ex-governador do Paraná, Roberto Requião o maior escândalo não é o Mensalão ou o Petrolão, é o do Banestado, que surrupiou meio trilhão de reais dos cofres públicos, um escândalo exclusivamente tucano, e nenhum deles foi preso. E o então juiz, Sérgio Moro chefiou a investigação do Banestado.   

A Globo, embora envolvida nos escândalos Fifa Gate, sonegação do imposto de renda da copa de 2002, lavagem de dinheiro, etc, nunca investigada, muito menos condenada (1,2).

A Lava Jato está há mais de cinco anos investigando a Petrobrás, foi chefiada também pelo juiz Sérgio Moro, e muito executivos foram presos e dinheiro de corrupção confiscado.

Os maiores corruptos foram soltos, a Petrobrás está sendo entregue aos gringos e agora a Globo divulga que a Petrobrás é a segunda empresa mais corrupta do mundo (3,14).

A mídia, principalmente a Globo, que suja a imagem da Petrobrás, esconde que a Empresa desenvolveu tecnologia inédita no Planeta, o que permitiu a descoberta do pré-sal e ganhou pela 3ª vez o premio OTC, considerado o “Oscar” da indústria do petróleo (4).  O pré-sal é a maior descoberta de petróleo do mundo contemporâneo (12).

Muito pelo contrário, ao invés de elogio, a Globo em dezembro de 2015, destilando ódio, disse em editorial: O pré-sal pode ser patrimônio inútil (5).

Sergio Moro, o juiz premiado da Globo, também mostra seu compromisso com a justiça e o combate a corrupção, quando prendeu Lula sem provas, na véspera da eleição, num claro intuito de beneficiar Bolsonaro, e logo depois virou ministro da Justiça e ainda tem a promessa de ser indicado ministro do STF (6,7).

O engodo do combate à corrupção na Petrobrás, além de diminuir a Empresa,  atingiu também os funcionários, ativos e aposentados, que estão pagando por um rombo, de no mínimo 13% de seus salários, e por 18 anos.
Sendo que estes petroleiros nunca foram gestores da Petros e também não houve uma auditoria hábil que pudesse comprovar o rombo.  E  a direção da Petrobrás ainda diz que novos rombos podem advir e serão pagos pelos mesmos petroleiros.

É inaceitável que os petroleiros, que não tiveram nenhum reconhecimento pelo pré-sal, ainda sejam tachados de corruptos e paguem por rombo que não fizeram.

E o presidente do STJ, João Otávio de Noronha, cassou todas as liminares que impediam esse desconto do rombo nos salários dos trabalhadores e ainda travando também novas liminares (9).

E assim segue essa justiça lavajatista que ainda condena os petroleiros para impedir qualquer reação da categoria. O ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, do TST, confiscou o dinheiro dos sindicatos para que não fizessem greve. Depois a maioria dos ministros do Tribunal derrubou a decisão (8).

O que reforça o ataque aos petroleiros é que a Lava Jato prendeu 20 pessoas suspeitas, em denúncia de superfaturamento, na obra da sede da Petrobrás, na Bahia, com dinheiro da Petros (10). Lembrando que a Petros é responsável pelo pagamento de aposentadorias e pensões dos petroleiros. 
Sem esquecer que os petroleiros, além de pagarem o INSS como qualquer trabalhador brasileiro, ainda pagam a Petros para terem direito ao complemento da aposentadoria.

Entretanto a mesma Lava Jato que prendeu os envolvidos, em suposto superfaturamento na obra da Petrobrás na Bahia com dinheiro da Petros, não prende e não cobra de Paulo Guedes, ministro da Economia.

Isso porque Guedes deu rombo de R$ 1 BI nos fundos de pensão das estatais, entre eles o da Petros (11). E pior, Guedes fez esse desfalque  quando ainda  era assessor de Bolsonaro e a Lava Jato também nada fez para impedir sua posse como ministro de Bolsonaro.  

A Petrobrás e os petroleiros, para mostrar seu compromisso com o povo brasileiro, designaram, nos royalties do pré-sal,  75% para a educação e 25% para saúde.

E não podemos esquecer que Bolsonaro, quando era deputado, falou em fuzilar FHC por entregar a Vale do Rio Doce e nossas reservas petrolíferas e hoje, como presidente, faz pior (13).


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Rio de Janeiro, 25  de dezembro de 2019.

Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: 

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OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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