por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=oF_z0h7Sr9s
Gebran admitiu que
ignorou a lei para manter Lula preso, diz Veja (13).
Esses são os argumentos contidos no processo do TRF/4 contra
Lula. Não precisa dizer que, na falta de provas materiais, o TRF4, para
condenar Lula, inventou.
Agora, além de condenação em 2ª instancia, ao arrepio da
Constituição Federal, os lavajatistas vão querer transformar em provas
materiais alegações inéditas nos tribunais tais como pedalinho e barco sem
motor como também provas contundentes de propriedade como carros do
ex-presidente passando pelo menos 270 vezes na praça de pedágio, que leva a
Atibaia, entre 2011 e 2016 (10 a 12).
Na denúncia contra Lula, a Lava Jato diz que Lula ganhou o
tríplex de Guarujá e o sitio em Atibaia como propina de empreiteiras, que
trabalham para Petrobrás, entretanto nada provou.
Tudo isso está no processo para condenar Lula, mas falta o
“elementar, meu caro Watson.”, como diria Sherlock Holmes, ou seja, o registro
dos imóveis em nome de Lula.
Lula foi denunciado sem provas só com a convicção de
Dallagnol. Pasmem! Também foi preso por uma reforma luxuosa no tríplex de
Guarujá e hoje sabemos que essa reforma nem sequer existiu. Veja fotos e vídeos
provam isso! (4). Tanto que, depois de desmascarada a reforma, o R7 apagou
reportagem que mostrava um tríplex luxuoso (5).
O descaramento é tanto que o preso pela Lava Jato Léo
Pinheiro da OAS, que falou da farsa da reforma luxuosa do tríplex, além de
diminuir sua pena emplacou seu genro, Pedro Guimarães, como presidente da Caixa
Econômica Federal (6).
Essa foi a base da denúncia de Dallagnol, procurador mor da
Lava Jato, ao vivo, na Globo, quando ele mesmo disse: “Não tenho provas contra
Lula só convicção” (2).
A Lava Jato, chefiada pelo juiz Sérgio Moro, substitui a
prova material pela convicção de um promotor.
E o pior, o promotor da convicção contra Lula Dallagnol está
sendo emparedado pela Justiça.
O Conselho Nacional da OAB chegou a pedir o afastamento de
cargos públicos não só de Dallagnol, como de Moro, veja o que disse a OAB:
“Não se pode desconsiderar, contudo, a gravidade dos fatos, o
que demanda investigação plena, imparcial e isenta, na medida em que estes
envolvem membros do Ministério Público Federal, ex-membro do Poder Judiciário e
a possível relação de promiscuidade na condução de ações penais no âmbito da
Operação Lava Jato.
Este quadro recomenda que os envolvidos peçam afastamento dos
cargos públicos que ocupam, especialmente para que as investigações corram sem
qualquer suspeita”(3).
E tem mais, novas mensagens obtidas pelo site Intercept
Brasil foram divulgadas pela revista Veja: Em êxtase: “Aha uhu o Fachin é
nosso!”, disse Deltan, após encontro com o ministro do STF” (1).
E “Gebran citou a posição do ministro Edson
Fachin , do Supremo Tribunal Federal para reforçar a decisão de hoje, 27.
"A transgressão da lei por quem é depositário da confiança popular enseja
juízo de condenação muito mais intenso"” (8)
Acredite se quiser, mesmo diante do exposto, o relator do
TRF4, Gebran Neto, negou todos os pedidos da defesa de Lula, a suspeição de
Moro, que o processo da juíza Gabriela Hardt seja copia e cola de Moro, e
propôs como relator aumentar a pena de Lula (7).
Assim como no caso do tríplex, os votos dos três
desembargadores da 8ª Turma do Tribunal de Porto Alegre foram idênticos em
relação ao aumento da pena, para 17 anos, 1 mês e 10 dias de prisão (9).
O jogador do Palmeiras, Filipe Melo, alegando perseguição,
diz que já entra em campo com cartão amarelo. Já contra Lula os fatos mostram
que ele já entra nos tribunais lavajatistas condenado!
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Rio de Janeiro, 27 de novembro de 2019.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do
Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da
FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese,
sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser
adquirido em:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha,
Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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