sábado, 30 de novembro de 2019

Sérgio Moro, criminosamente, arrebentou tanto os petroleiros como a Petrobrás!


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=UB6YJbeAoWs

                              Resultado de imagem para Moro na Petrobrás
A direção da Petrobrás e da Petros condenam petroleiros, ativos e aposentados, sem provas, mas com convicção, por rombo bilionário na Petros.

Além de os petroleiros nunca terem sido gestores da Petros e o dito rombo não ter sido provado, os trabalhadores da Petrobrás levam o que podemos chamar de pena máxima, já que estão pagando pelo rombo, em 18 anos, no mínimo com 13% de seus salários. E as direções da Petrobrás e da Petros ainda ameaçam os mesmos petroleiros, por novos pagamentos se novos rombos aparecerem.

Se por um lado os petroleiros pelo “rombo” levaram a pena máxima, já o picareta do ministro da Economia, Paulo Guedes, que deu realmente desfalque, pelo contrario, ganhou o cargo de ministro de Estado.

Pois Guedes, quando ainda assessorava Bolsonaro, no período pré- eleitoral, deu desfalque de R$ 1 BI nos fundos de pensão das estatais, entre eles o da Petros. E agora, os petroleiros são punidos por rombo que não deram e Guedes, que deu realmente golpe nos fundos de pensão, foi promovido a ministro da Economia (2).   

E a Lava Jato, então chefiada por Sérgio Moro, para mostrar preocupação com a gestão da Petros, e o futuro de seus mantenedores, ativos e aposentados, prendeu 20 pessoas por suspeita de superfaturamento nas obras da sede da Petrobrás na Bahia, com dinheiro da Petros (3).

Entretanto a mesma Lava Jato não prendeu e não cobrou o rombo de Paulo Guedes, na Petros. Muito pelo contrario, a Lava Jato fez vista grossa à nomeação de Paulo Guedes a ministro da Economia.  

E não é a primeira vez que a Lava Jato, chefiada pelo juiz Sérgio Moro, protege corruptos, pois fez o mesmo com o tucano Pedro Lalau Parente quando foi indicado pelo golpista Michel Temer a presidente da Petrobrás.

Chamo Pedro Parente de Lalau porque ele é réu, desde 2001, quando deu rombo na Petrobrás de R$ 5 BI  e mesmo sabendo disso a Lava Jato, chefiada por Moro, permitiu que ele fosse nomeado como presidente na Petrobrás (5).

Alguém poderia achar que Pedro Lalau Parente voltou à Petrobrás para limpar seu nome, ledo engano, pois Pedro lalau Parente voltou para chafurdar ainda mais (5). Entre outras picaretagens, a direção da Petrobrás pagou assim R$ 2 BI ao banco JP Morgan, que só venceria em 2022, e Pedro lalau é sócio do banco (4).

A Petros, cujo Conselho Fiscal e Deliberativo é composto por parte de petroleiros eleitos pela categoria, a despeito de acusações de gestão temerosa que resultam em rombos, vale registrar:

 “A Petros, fundação de previdência dos funcionários da Petrobras, fechou o terceiro trimestre de 2019 com rentabilidade quase três vezes superior à meta atuarial. Com mais rentabilidade, patrimônio da Petros passa de R$ 100 bi pela 1ª vez” (1).

Será que, mesmo com esses resultados da Petros, os petroleiros ativos e aposentados, vão continuar a ser punidos? 

Diante da farsa da Lava Jato, que dizia combater corrupção na Petrobrás, mas só almejava entregar seu patrimônio aos gringos e prejudicar os funcionários, os petroleiros não ficaram calados.

Eu mesmo, enquanto funcionário da Petrobrás e sindicalista, denunciei em novembro de 2016, ao MPF, a omissão da Lava Jato em relação à gestão criminosa dos tucanos FHC e Pedro Lalau Parente   na Petrobrás, até hoje sem resposta. Veja denúncia na íntegra (6).


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Rio de Janeiro, 30 de novembro de 2019. 

Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: 

https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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