por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=UB6YJbeAoWs
A direção da Petrobrás e da Petros condenam petroleiros,
ativos e aposentados, sem provas, mas com convicção, por rombo bilionário na
Petros.
Além de os petroleiros nunca terem sido gestores da Petros e
o dito rombo não ter sido provado, os trabalhadores da Petrobrás levam o que
podemos chamar de pena máxima, já que estão pagando pelo rombo, em 18 anos, no
mínimo com 13% de seus salários. E as direções da Petrobrás e da Petros ainda
ameaçam os mesmos petroleiros, por novos pagamentos se novos rombos aparecerem.
Se por um lado os petroleiros pelo “rombo” levaram a pena
máxima, já o picareta do ministro da Economia, Paulo Guedes, que deu realmente
desfalque, pelo contrario, ganhou o cargo de ministro de Estado.
Pois Guedes, quando ainda assessorava Bolsonaro, no período
pré- eleitoral, deu desfalque de R$ 1 BI nos fundos de pensão das estatais,
entre eles o da Petros. E agora, os petroleiros são punidos por rombo que não
deram e Guedes, que deu realmente golpe nos fundos de pensão, foi promovido a
ministro da Economia (2).
E a Lava Jato, então chefiada por Sérgio Moro, para mostrar
preocupação com a gestão da Petros, e o futuro de seus mantenedores, ativos e
aposentados, prendeu 20 pessoas por suspeita de superfaturamento nas obras da
sede da Petrobrás na Bahia, com dinheiro da Petros (3).
Entretanto a mesma Lava Jato não prendeu e não cobrou o rombo
de Paulo Guedes, na Petros. Muito pelo contrario, a Lava Jato fez vista grossa
à nomeação de Paulo Guedes a ministro da Economia.
E não é a primeira vez que a Lava Jato, chefiada pelo juiz
Sérgio Moro, protege corruptos, pois fez o mesmo com o tucano Pedro Lalau
Parente quando foi indicado pelo golpista Michel Temer a presidente da
Petrobrás.
Chamo Pedro Parente de Lalau porque ele é réu, desde 2001,
quando deu rombo na Petrobrás de R$ 5 BI e mesmo sabendo disso a
Lava Jato, chefiada por Moro, permitiu que ele fosse nomeado como presidente na
Petrobrás (5).
Alguém poderia achar que Pedro Lalau Parente voltou à
Petrobrás para limpar seu nome, ledo engano, pois Pedro lalau Parente voltou
para chafurdar ainda mais (5). Entre outras picaretagens, a direção da
Petrobrás pagou assim R$ 2 BI ao banco JP Morgan, que só venceria em 2022, e
Pedro lalau é sócio do banco (4).
A Petros, cujo Conselho Fiscal e Deliberativo é composto por
parte de petroleiros eleitos pela categoria, a despeito de acusações de gestão
temerosa que resultam em rombos, vale registrar:
“A Petros, fundação de previdência dos funcionários da
Petrobras, fechou o terceiro trimestre de 2019 com rentabilidade quase três
vezes superior à meta atuarial. Com mais rentabilidade, patrimônio da Petros
passa de R$ 100 bi pela 1ª vez” (1).
Será que, mesmo com esses resultados da Petros, os
petroleiros ativos e aposentados, vão continuar a ser punidos?
Diante da farsa da Lava Jato, que dizia combater corrupção na
Petrobrás, mas só almejava entregar seu patrimônio aos gringos e prejudicar os
funcionários, os petroleiros não ficaram calados.
Eu mesmo, enquanto funcionário da Petrobrás e sindicalista,
denunciei em novembro de 2016, ao MPF, a omissão da Lava Jato em relação à
gestão criminosa dos tucanos FHC e Pedro Lalau Parente na Petrobrás,
até hoje sem resposta. Veja denúncia na íntegra (6).
Em tempo, Inscreva-se em meu canal e compartilhe o vídeo, o
Twitter e o blog e, deixe um comentário.
Rio de Janeiro, 30 de novembro de 2019.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do
Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da
FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese,
sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser
adquirido em:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo,
JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
Meus endereços eletrônicos:
Nenhum comentário:
Postar um comentário