quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Quem será o tesoureiro da Lava Jato, Dallagnol ou a mulher de Moro?


por Emanuel Cancella

Dallagnol ia administrar o Fundo bilionário da Lava Jato Petrobrás
 e Rosangela Moro recebeu a depósito de Tacla Duran.


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Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=XCGAdk4N_rM

O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) dá um tapa na cara da sociedade, quando, por unanimidade, rejeita pedido de afastamento de Deltan Dallagnol (4).

Se o ex-juiz Sérgio Moro roubou a democracia, como disse o deputado Glauber Braga do PSOL/RJ. Pois, Moro prendeu, Lula sem provas, num claro intuito de eleger Bolsonaro, e assim virou ministro da Justiça e ainda tem a promessa de ser indicado ministro do STF (5,6).

Já Dallagnol foi promiscuo com Moro para prender Lula, na época o procurador segundo o Itercepet combinou com o juiz e o denunciou sem provas, só com convicção (17).

Dallagnol ainda buscou grana, de forma ilícita de empresas e investigados da Operação, dando palestra remunerada e comprando software para a Lava Jato e essas empresa foram inocentadas pela Operação (13). Dallagnol ainda “captou recurso financeiro” de investigado pela lava Jato para o seu instituto Mude (7).

E não podemos nos esquecer dos fundos bilionários da Petrobrás e Odebrechet que seriam administrados por Deltan Dallagnol (8,9,10).  

Se por um lado a Lava Jato baseou-se apenas em denúncias sem provas de presos pela Operação para prender Lula, Garotinho e Rodrigo Neves, etc, por outro o The Intercept Brasil mostra provas.

O Intercept tem áudios entre Moro e Dalagnoll se chafurdando na lama. Inclusive da ligação de Dilma para Lula, que Moro pessoalmente grampeou e vazou seletivamente para mídia, retirando trechos da gravação criminosamente para barrar a ida de Lula para o ministério de Dilma (14,15).

O Conselho Nacional da OAB até pediu o afastamento de Moro e Dallagnol de cargos públicos, diante da enxurrada de denúncias de áudios do Intercepet contra a Lava Jato:

"Não se pode desconsiderar, contudo, a gravidade dos fatos, o que demanda investigação plena, imparcial e isenta, na medida em que estes envolvem membros do Ministério Público Federal, ex-membro do Poder Judiciário e a possível relação de promiscuidade na condução de ações penais no âmbito da operação lava-jato.
Este quadro recomenda que os envolvidos peçam afastamento dos cargos públicos que ocupam, especialmente para que as investigações corram sem qualquer suspeita", afirma a nota (1).

Entretanto, além de não se afastarem,  a Lava Jato e a Polícia Federal de Moro continuam a “investigar” Lula,  usando o mesmo método criminoso de denúncias sem provas de presos pela Operação que, para diminuir suas penas, falam qualquer coisa, sem precisar apresentar provas, como agora, contra Lula e seu irmão (2).

O escândalo foi tão grande no caso da OAS de onde saiu a denuncia que resultou na prisão de Lula que hoje se sabe que cada delator recebeu R$ 6 milhões do departamento de propina da OAS. Tanto que um dos delatores, Adriano Quadros de Andrade, alegando não ter recebido sua parte, entrou na justiça para receber a propina de R$ 6 milhões (12).
A Lava Jato age politicamente, tanto que perseguiu Dilma, como quando divulgou, na véspera de sua reeleição, vazamento ilegal de que Lula e Dilma saberiam da corrupção na Petrobrás, e mesmo essa delação tendo sido proibida a divulgação pelo TSE, foi capa da revista Veja (3).

Os fatos colocam sob suspeita Dallagnol e esposa de Moro, Rosângela Moro, como caixa financeiro da Lava Jato. Lembrando que a função da Lava Jato é investigar corrupção.

Rosângela, segundo a revista Veja, com base em informação da Receita Federal, recebeu depósito bancário do advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, que Moro chamou de fugitivo e fora da lei (11).

Lembrando que o advogado da Lava Jato, Carlos Zucoloto Junior, compadre de casamento de Moro e ex sócio de sua esposa Rosangela Moro, pediu a Duran, US$ 5 milhões por fora para delação premiada que lhe daria, a prisão domestica e perdão de US$ 10 milhões em multa a Odebrechet (16). Duran não concordou e denunciou.

Considerando a captação de recursos de empresários e empresas investigadas pela Lava Jato e mais os fundos bilionários da Petrobrás e da Odebrecht, Dallagnol, além de procurador chefe da Lava Jato, pode ser o tesoureiro da Operação, que pasmem, investiga corrupção na Petrobrás.


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Rio de Janeiro, 11 de setembro  de 2019.

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 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese. 

 Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação. 

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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