por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=4HWuF_ZD9Gw
As queimadas
na Amazônia, ações que contam com a complacência de Bolsonaro, são para
favorecer madeireiros, fazendeiros, garimpeiros inescrupulosos e expulsar os
índios de suas reservas.
Nunca o país
assistiu a manifestações de rua e panelaços em defesa da Amazônia. Com certeza
que Chico Mendes e Marina Silva, ambientalistas ligados ao PT e reconhecidos no
mundo, foram as pessoas que mais contribuíram para aumentar a consciência do
Brasil e no mundo em defesa da Amazônia.
Chico Mendes
foi assassinado por fazendeiros bandidos (1). E Marina Silva, que foi ministra
do Meio Ambiente no governo Lula, não pertence mais ao PT.
Chico Mendes
se amarava às arvores no protesto conhecido como Empate, para impedir a
derrubada de arvores:
“Nessas
manifestações, os ativistas defendem a mata organizando os chamados
"empates": correntes de pessoas com as mãos dadas em torno da área a
ser devastada e assim impedem o seu desmatamento,
ou ainda cercam os trabalhadores encarregados do desmatamento e levam seu líder
a assinar um documento garantindo que o trabalho será
suspenso”. (2)
Para a entrega
do nosso petróleo e da Amazônia, uma verdadeira tragédia que o país atravessa, o mais triste é
que governo de Bolsonaro conta com a conivência dos militares, como apoiadores
e até ministros.
Em outros
tempos, militares de várias fardas foram ferrenhos defensores de nosso petróleo,
entre eles o brigadeiro Sérgio Ferolla e os generais Leônidas Cardoso e Felicíssimo
Cardoso, pai e tio de FHC (4). Felicíssimo era conhecido como General do Petróleo.
Também o
marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, conhecido como Marechal Rondon, foi
um engenheiro militar e sertanista brasileiro, famoso por sua exploração do
Mato Grosso e da Bacia Amazônica Ocidental. Deu também apoio vitalício às
populações indígenas brasileiras. Rondon foi o idealizador do Parque do Xingu e
diretor do Serviço de Proteção ao índio (3).
Os atos de
brasileiros em várias cidades em defesa da Amazônia mostram que só nas ruas
vamos garantir nossa soberania e retomar nosso maior movimento cívico que foi O
Petróleo é Nosso, que resultou na
criação da Petrobrás.
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Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2019.
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à
venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da
indústria naval: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese.
Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o
Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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