quinta-feira, 4 de julho de 2019

Paulo Betti sempre lutou contra o preconceito, e a desinformação, enquanto outros se calam, e, sem nunca ter trabalhado na Petrobrás, fez campanha graciosa, de graça, em defesa do pré-sal e de nossa soberania! Vale a pena ver de novo: Paulo Betti ironizando sobre o pré-sal: “vamos entregá-lo porque somos incompetentes para administrá-lo!”



por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=waMegCWyMHw

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Todo Petróleo Tem Que Ser Nosso – A Última Fronteira, com Paulo Betti (5)!

O pré-sal é como um filho magnânimo que a Petrobrás levou 65 anos para gestar. Petrobrás é a única empresa brasileira que nasceu nos braços do povo, em outubro de 1953, no maior movimento cívico que este país conheceu que foi a campanha O Petróleo é Nosso! 

Militares, civis, comunistas e conservadores se uniram nas ruas na criação da Petrobrás. Em contrapartida, a Petrobrás abasteceu o país ininterruptamente de combustíveis nessas seis décadas, ninguém ouviu falar que faltou qualquer tipo de  combustível no país. 

Na década de 90, FHC tentou sem êxito privatizar a Petrobrás. Embora FHC seja filho  de Leônidas Cardoso e sobrinho Felicíssimo Cardoso, ambos generais que participaram ativamente da campanha do petróleo (11). Como uma resposta, os petroleiros e a Petrobrás, no governo Lula, desenvolveram tecnologia inédita no mundo, permitindo assim a descoberta do pré-sal.

A Globo se aliou a FHC, na campanha de privatização, e para desmoralizar a empresa e facilitar sua entrega, comparava a Petrobrás a um paquiderme e chamava os petroleiros de marajás.  Em 2015, a Globo vomitou seu ódio mortal contra o pré-sal, quando soltou um editorial: “O pré-sal pode ser patrimônio inútil” (3). 

Também, em 2015, surge a Lava Jato, chefiada por Sérgio Moro, juiz premiado pela Globo (4). Em nome do combate à corrupção, a Operação, durante 5 anos, diariamente produzia vazamentos seletivos e criminosos de delação premiada para a mídia, principalmente a Globo. 

Digo criminosos e seletivos porque todos os vazamentos, ou eram contra membros do PT ou contra sua gestão, nunca na gestão dos tucanos. Por exemplo, o ex-governador tucano, Aécio Neves, mesmo sendo recordista em denúncias na Lava Jato nunca foi preso e nem teve vazamento de delação premiada. Com a certeza da impunidade, Aécio ainda cobrava arrependimento de Lula, que está preso sem nenhuma prova (1,2).   

Neste momento relembro tudo isto porque o presidente Jair Bolsonaro anuncia a “venda” da Cessão Onerosa do Pré-sal, algo em torno de 15 bilhões de barris de petróleo, e, no pacote entreguista, Correios, BR Distribuidora e metade das refinarias (6 a 10). 

E, enquanto deputado, Jair Bolsonaro ameaçou FHC de morte por privatizar a vale do Rio Doce e entregar nosso petróleo e agora faz pior.

 No filme “O Petróleo é Nosso – A Última Fronteira”, o brilhante ator Paulo Betti afirmou, referindo-se à entrega do pré-sal:

  “É como se  encontrássemos um tesouro valiosíssimo em nosso quintal e, então, entregássemos a outros, porque somos incompetentes para administrá-lo!”. 

Quando o petróleo era um sonho, os brasileiros o defenderam nas ruas, quando muitos foram perseguidos, presos e mortos. Isso na criação da Petrobrás! Será que agora com o pré-sal, que tornou nosso sonho realidade, vamos permitir sua entrega?

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Rio de Janeiro, 02 de junho  de 2019.

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 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.

 Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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