por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=YeEj5PRX1c4
STF tem que anular o julgamento de Lula e rever toda a
lambança da Lava Jato na Petrobrás!
O ex-juiz Sérgio Moro tem a desfaçatez de não negar os
diálogos entre ele e Dallagnol, divulgados pelo site The Intercept, e alega que
foi uma invasão criminosa (1,2).
E o grampo de Moro no telefone da então presidenta Dilma e do
ex-presidente Lula: não foi criminoso (5)?
Moro também não considerou criminosa a gravação do dono da
JBS, onde o ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves, pedia R$ 2 milhões em
propina e ameaçava de morte quem o delatasse (3).
Aécio, para quem não sabe, é recordista em denúncias na Lava
Jato e, mesmo assim, nunca foi preso. Além disso, nunca teve nenhuma delação em
que estivesse envolvido vazada pela mídia e, como deboche, ainda cobra
arrependimento de Lula (4).
Na Petrobrás, o combate fajuto da Lava Jato à corrupção, que
agora temos provas através das gravações do Intercept, teve um efeito arrasa
quarteirão.
Manchou a imagem da companhia, já que por mais três anos
houve vazamento diário, seletivo e criminoso de delações para mídia,
principalmente a Globo.
Além do mais, o falso combate a corrupção alcançou os
petroleiros (ativos e aposentados): estamos usando 13% de nosso salário para
pagar um rombo no fundo de pensão, situação que durará 18 anos. E nunca fomos
gestores do fundo.
A Lava Jato prendeu mais de 22 pessoas suspeitas de
superfaturamento na obra da sede da Petrobrás da Bahia, financiada pelo
dinheiro da Petros (8).
No entanto, a mesma Lava Jato não cobra e deixa livre Paulo
Guedes, o ministro da Economia, que causou um rombo de R$ 1 BI nos fundos de
pensão das estatais, entre eles o da Petros (6).
A relação da Lava Jato, chefiada por Moro, com o tucano Pedro
Parente, é de quadrilheiro, pois, indicado pelo golpista Michel Temer, Pedro
Lalau Parente nem poderia presidir a Petrobrás. Chamo-o de Pedro lalau por que
este senhor é réu desde 2011, quando deu um rombo de R$ 5 BI na Petrobrás
(7).
Na gestão de Pedro Lalau, a direção da Petrobrás pagou R$ 10
BI de reais a acionistas americanos, mesmo sem ser condenada no processo ou a
ação terminar/transitar em julgado (10).
Pedro Lalau, com a benção da Lava Jato, vendeu o campo
gigante de Carcará do pré-sal, ao preço de um refrigerante o barril de petróleo
(11). Ele vendeu também a petroquímica de Suape a preço de 5 dias de
faturamento (12,13).
A direção da Petrobrás pagou ao banco JP Morgan, do qual
Pedro Lalau é sócio, o valor de R$ 2 BI, por um empréstimo que só venceria em
2022 (10).
Depois da divulgação dos diálogos entre ele e Dallagnol
divulgado pelo Intercept, Sérgio Moro foi rebaixado de ex-juiz de 1ª instância
para juiz de várzea. E digo mais: tem que ganhar um cartão vermelho (2)!
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Rio de Janeiro, 11 de junho de 2019
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à
venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da
indústria naval:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
Autor: Emanuel Cancella, - OAB/RJ 75 300
Emanuel Cancella que é da coordenação do Sindipetro-RJ e da
Federação Nacional dos Petroleiros (FNP)
(Esse artigo pode ser reproduzido livremente)
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo,
JB, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
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