Carros
da Globo virado no suicídio de Getúlio Vargas.
A Lava Jato e o Globo nos parecem eternos, mas vão
ruir como ruíram o império romano e o nazismo. Como diz o poeta ou
filósofo, nenhum império é eterno. E quanto maior a altura, maior a
queda. E a história mostra isso! O paraíso bíblico se contaminou com a
presença de Adão e Eva trazendo o pecado.
Posso profetizar que todo império do bem e do mal tem
início meio e fim. Isso independentemente da nossa vontade e sob o auspício do
Deus supremo, que tudo pode.
A rede Globo impera no Brasil há cerca de meio século,
apoiou e cresceu à sombra da ditadura militar de 1964. Antes o império das
comunicações eram os Diários Associados de Chatobriand, os jovens nem sabem
disso.
A Globo, em 1954, não era nada, mas já conspirava
contra a democracia e ajudou a derrubar Getúlio Vargas, que se suicidou.
Segundo a própria carta de Getúlio “saio da vida para entrar na
história”, até na morte Getúlio foi grande estadista, adiando o golpe militar
por uma década. Mas a Globo, mesmo com o fim da ditadura militar, continuou a
imperar.
A Globo, junto com FHC, tentou sem sucesso privatizar
a Petrobrás. Na telinha da Globo via-se a tentativa de destruir a imagem da
Petrobrás com a comparação da Petrobrás a um paquiderme e os petroleiros
denominados de marajás.
Mesmo com a Petrobrás desenvolvendo tecnologia inédita
no mundo que permitiu em 2006 a descoberta do pré-sal, em dezembro de 2015, a
Globo, inconformada com a performance da Petrobrás, solta em editorial: “O
pré-sal pode ser patrimônio inútil (1).”
E foi também em 2015 que a Globo chocou o ovo da
serpente, Sérgio Moro, um juiz de primeira instância recebeu o
beijo de judas, quando a Globo lhe concedeu o prêmio de o homem que faz a
diferença (2).
Assim começava, por volta de 2015, a Lava Jato
chefiada por Moro. Verdade seja dita, em nome do combate à corrupção, a
Lava Jato já fez mais estragos na Empresa que Collor e FHC, que também queriam
privatizar a Petrobrás.
Fernando Color extinguiu a Interbrás, um crime
lesa-pátria, pois essa empresa era responsável pelo comércio da Petrobrás com o
mundo e também extinguiu a Petromisa que era o braço dos minérios da Petrobrás.
A ampla maioria desses trabalhadores foram demitidos mas foram foram
readmitidos pelos governos Lula e Dilma.
FHC chegou a ser ameaçado por um certo deputado
federal, capitão do exército, que prometera fuzilá-lo por vender as
estatais e entregar nosso petróleo. FHC mesmo com apoio da Globo, só conseguiu
vender 30% de uma refinaria a Refap, para a Repsol, que Lula, quando assumiu,
recomprou (8).
O capitão Bolsonaro chegou ao poder com apoio do juiz
premiado pela Globo, Sérgio moro, que chegou ao absurdo de prender Lula, o
principal adversário do capitão, sem nenhuma prova, ás vésperas da
eleição. E como um imperador que não deve satisfação a ninguém, virou ministro
da Justiça do capitão.
O capitão Bolsonaro, que queria fuzilar FHC, esquece e
retoma a obra não concluída de Collor e FHC, anunciando a venda da BR
Distribuidora, da metade das refinarias e da cessão onerosa do pré-sal (3 a 7).
O povo brasileiro foi para as ruas, no maior movimento
cívico que foi “O Petróleo é Nosso!”, o que resultou na criação da Petrobrás,
isso quando o petróleo era um sonho. Será que agora, que o pré-sal é uma
realidade, o capitão vai conseguir privatizar a Petrobrás, aquilo que Collor,
não conseguiu e FHC por isso chegou a ser ameaçado de fuzilamento?
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7 - https://oglobo.globo.com/economia/bolsonaro-confirma-plano-de-privatizacao-dos-correios-23621389
Rio de Janeiro, 24 de maio de 2019.
Em tempo: O meu livro A outra face
de Sergio Moro está à venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para
os demitidos da indústria naval:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
Autor: Emanuel Cancella,
OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando
Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor
Sindical e Nacional do Dieese.
Enviado para possível
publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros
órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido
livremente)
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