segunda-feira, 17 de junho de 2019

Quando e quem vai limpar a sujeira da Lava Jato? Vale a pena ver de novo, matéria de 24/05/19.



 por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=xxX4oUhfR14

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Carros da Globo virado no suicídio de Getúlio Vargas.


A Lava Jato e o Globo nos parecem eternos, mas vão ruir como ruíram o império romano e o nazismo.  Como diz o poeta ou  filósofo, nenhum império é eterno. E quanto maior a altura, maior a queda. E a história mostra isso!  O paraíso bíblico se contaminou com a presença de Adão e Eva trazendo o pecado.

Posso profetizar que todo império do bem e do mal tem início meio e fim. Isso independentemente da nossa vontade e sob o auspício do Deus supremo, que tudo pode.

A rede Globo impera no Brasil há cerca de meio século, apoiou e cresceu à sombra da ditadura militar de 1964. Antes o império das comunicações eram os Diários Associados de Chatobriand, os jovens nem sabem disso.

A Globo, em 1954, não era nada, mas já conspirava contra a democracia e ajudou a derrubar Getúlio Vargas, que se suicidou. Segundo a própria carta de  Getúlio “saio da vida para entrar na história”, até na morte Getúlio foi grande estadista, adiando o golpe militar por uma década. Mas a Globo, mesmo com o fim da ditadura militar, continuou a imperar.

A Globo, junto com FHC, tentou sem sucesso privatizar a Petrobrás. Na telinha da Globo via-se a tentativa de destruir a imagem da Petrobrás com a comparação da Petrobrás a um paquiderme e os petroleiros denominados de marajás.

Mesmo com a Petrobrás desenvolvendo tecnologia inédita no mundo que permitiu em 2006 a descoberta do pré-sal, em dezembro de 2015, a Globo, inconformada com a performance da Petrobrás, solta em editorial: “O pré-sal pode ser patrimônio inútil (1).”

E foi também em 2015 que a Globo chocou o ovo da serpente, Sérgio Moro, um juiz de primeira instância  recebeu o beijo  de judas, quando a Globo lhe concedeu o prêmio de o homem que faz a diferença (2).

Assim começava, por volta de 2015, a Lava Jato chefiada por Moro.  Verdade seja dita, em nome do combate à corrupção, a Lava Jato já fez mais estragos na Empresa que Collor e FHC, que também queriam privatizar a Petrobrás.

Fernando Color extinguiu a Interbrás, um crime lesa-pátria, pois essa empresa era responsável pelo comércio da Petrobrás com o mundo e também extinguiu a Petromisa que era o braço dos minérios da Petrobrás. A ampla maioria desses trabalhadores foram demitidos mas foram foram readmitidos pelos governos Lula e Dilma.

FHC chegou a ser ameaçado por um certo deputado federal, capitão do exército, que  prometera fuzilá-lo por vender as estatais e entregar nosso petróleo. FHC mesmo com apoio da Globo, só conseguiu vender 30% de uma refinaria a Refap, para a Repsol, que Lula, quando assumiu, recomprou (8).

O capitão Bolsonaro chegou ao poder com apoio do juiz premiado pela Globo, Sérgio moro, que chegou ao absurdo de prender Lula, o principal adversário do capitão,  sem nenhuma prova, ás vésperas da eleição. E como um imperador que não deve satisfação a ninguém, virou ministro da Justiça do capitão.  

O capitão Bolsonaro, que queria fuzilar FHC, esquece e retoma a obra não concluída de Collor e FHC, anunciando a venda da BR Distribuidora, da metade das refinarias e da cessão onerosa do pré-sal (3 a 7).   

O povo brasileiro foi para as ruas, no maior movimento cívico que foi “O Petróleo é Nosso!”, o que resultou na criação da Petrobrás, isso quando o petróleo era um sonho. Será que agora, que o pré-sal é uma realidade, o capitão vai conseguir privatizar a Petrobrás, aquilo que Collor, não conseguiu e FHC por isso chegou a ser ameaçado de fuzilamento?

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Rio de Janeiro, 24 de maio de 2019.
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da indústria naval: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.
 Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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