por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=FPGFopkG23Y
Moro mentiu quando disse nos EUA que não processava os
tucanos porque nenhuma denúncia chegava até ele (1).
Exemplo de que chegou até ele, e ele se omitiu foi a
investigação do Banestado, que foi chefiada por Moro. Segundo o ex-governador
do Paraná, Roberto Requião:
O maior escândalo do Brasil não é o mensalão, o Petrolão, é o
do Banestado, que surrupiou meio trilhão de reais dos cofres públicos, um
escândalo exclusivamente tucano e nenhum deles foi preso (2).
Outro exemplo da conduta de Moro foi com o advogado da
Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, que disse que foi procurado pelo advogado
oficial da Lava Jato, Carlos Zucoloto Junior, pedindo-lhe US$ 5 milhões, por
fora, e assim garantiria, entre outras benesses, o perdão de US$ 10 milhões de
multa da Odebrecht e ainda prisão doméstica
(3).
Moro disse, na época, que a versão seria fantasiosa e que
Duran seria um “lavador profissional de dinheiro”; Duran, porém, agora
apresentou documentos que demonstram o pagamento de US$ 612 mil a um advogado
amigo de Moro (4).
Sem contar que a revista Veja com base na informação da
Receita Federal já demonstrara anteriormente que havia depósito de
Duran na conta da esposa de Moro, Rosângela Moro (10).
Já a ministra do STF, Carmem Lúcia, retirou da pauta de hoje,
25, o julgamento da suspeição de Moro (6), e o STF manteve. Se Moro for julgado
suspeito, na prática, a prisão de Lula ficará anulada.
Relembrando, Moro prendeu Lula sem provas, na véspera da
eleição, num claro intuito de beneficiar Bolsonaro. Lula era líder em todas as
pesquisas e, na do Ibope, ganharia em primeiro turno (7). E Moro, sem nenhum
pudor, virou ministro da Justiça de Bolsonaro e ainda tem a promessa de ser
indicado ministro do STF.
Na verdade, o STF não tem dúvida da suspeição de Moro em
relação a Lula, o que tem é rabo preso. Não foi à toa que Moro rasgou elogios a
Carmem Lúcia, em seu depoimento gravado no Senado.
Disse o parlamentar da base do governo, Davi Alcolumbre, do
DEM/AP, presidente do Senado: “Se fosse deputado ou senador, Moro estaria
cassado ou preso”.
Carmem Lúcia, que retirara da pauta o julgamento da suspeição
de Moro, mas o STF o manteve, entretanto o postergaram para agosto. Carmem
Lúcia, caso tivesse vergonha na cara, deveria renunciar ao STF para o qual foi
indicada por Lula, apadrinhada pelo ex-ministro do STF e advogado de Lula,
Sepúlveda Pertence (6,8).
Votando pela prisão de Lula Carmem Lúcia contraria a máxima
do príncipe Maquiavel: “Aos amigos os favores e ao inimigo a lei”.
Carmem Lúcia não garante a Lula, que a indicou para o STF,
nem a lei!
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7 - http://atarde.uol.com.br/politica/noticias/1124938-ibope:-lula,-com-47,-ganharia-no-primeiro-turno
Rio de Janeiro, 25 de junho de 2019.
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à
venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da
indústria naval:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese.
Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o
Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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