por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=TeX34ZVHwwA
Tenho feito críticas contundentes à Lava Jato, chefiada pelo
juiz Sérgio Moro, nesses cinco anos de sua existência.
Escrevi até um livro, que, na verdade, é uma coletânea dessas
críticas, praticamente diárias. Tudo que escrevi foi enviado para grande
imprensa e sempre cito a fonte da matéria.
Sempre coloco no rodapé, de todos os artigos, a nota: “Artigo
enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja,
Época, entre outros órgãos de comunicação”.
Se o Moro se incomodou com meus comentários, a mídia nem
ligou.
Na véspera do lançamento do meu livro, cheguei a ser intimado
pelo MPF a pedido do juiz Sérgio Moro, mas o livro saiu (2).
Na verdade, o MPF me intimou duas vezes em um ano, a pedido
do juiz Sérgio Moro, alegando possíveis crimes contra a honra do funcionário
público, no caso o juiz Moro. E, pela terceira vez, fui intimado pela PF, agora
subordinada ao juiz Sérgio Moro (6,7,8).
Enquanto petroleiro e sindicalista, em novembro de 2016,
denunciei ao MPF a omissão da Lava Jato em relação à gestão criminosa dos
tucanos FHC e Pedro parente na Petrobrás. Até hoje sem resposta. Veja a
denúncia na íntegra (5).
Eu já mostrava, em meus artigos, o conluio criminoso do juiz
Sérgio Moro com o MPF, e a mídia se calava. Aliás, a cada fato que denunciava
da Lava Jato, em meus artigos, a grande mídia, como se fosse resposta, aparecia
uma matéria exaltando o juiz e a Lava Jato, ou era deflagrada uma nova operação
cercada de pirotecnia.
E as minhas matérias não eram somente mostrando os
deslizes da Operação em relação à Petrobrás, o PT, Lula e Dilma.
Fui dos poucos que saiu em defesa do prefeito de Niterói, do
PDT, Rodrigo Neves, preso em sua casa pela Lava Jato, através de denúncia em
delação premiada sem provas, pela palavra de um empresário bandido, preso, que
“colaborou” para diminuir sua pena (1).
O prefeito foi solto e voltou à Prefeitura. Mas se a prisão
de Rodrigo Neves se deu em sua casa, com imagem ao vivo, principalmente pela
Globo, em frente às filhas, esposa e sob os olhares dos vizinhos, sua liberdade
teve, se muito, um registro discreto na mídia escrita.
Moro hoje é vitima da arma que usou em seus julgados. Lula
foi condenado pela denúncia de propriedade de um tríplex,
no Guarujá, cuja Operação nunca anexou o registro do imóvel, ou qualquer
documento válido, ligando o nome de Lula a propriedade. E Lula foi
preso por uma reforma milionária no mesmo tríplex, reforma que hoje sabemos que
nunca existiu, fotos e vídeos provam isso (10).
O R7, de propriedade do bispo Macedo, chegou a publicar fotos
do tríplex luxuoso, como se tivesse sido reformado, mas quando a farsa da
reforma foi demonstrada, o R7 retirou da página, como se nada tivesse
acontecido (9).
Mesmo assim, Lula continua preso, Leo Pinheiro, além
de diminuir sua pena, ganhou, pela delação contra Lula, R$ 6 milhões
do departamento de propina da OAS e ainda emplacou seu genro, Pedro Guimarães,
como presidente da Caixa Econômica Federal (3,4).
Diz o ditado: “Quem o mal deseja a seu vizinho, vem o
seu pelo caminho”.
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vídeo, o Twitter e o blog e, deixe um comentário.
Rio de Janeiro, 15 de junho de 2019.
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à
venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da
indústria naval:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese.
Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o
Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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