por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=JCRtqrbTE1A

Com a prisão sem provas de Lula, com a finalidade de impedir
sua candidatura, o juiz Sergio Moro, chefe da Lava Jato, é contestado pela ONU,
Papa Francisco e Interpol.
O golpe no Brasil virou ponto principal da mídia
internacional. Até o Comitê da ONU pede ao Brasil que deixe Lula concorrer e
fazer campanha da prisão(2).
A igreja católica, cujo maior número de adeptos da religião
está situado no Brasil, também se manifestou (9):
“O ex-chanceler Celso
Amorim esteve hoje pela manhã com o Papa Francisco, no Vaticano”. E num livro A
Verdade Vencerá escreveu uma mensagem para que Amorim entregue ao ex-presidente
Lula.
Em espanhol, a mensagem manuscrita diz: A Luiz Inácio Lula da
Silva com a minha bênção, pedindo-lhe para orar por mim, Francisco” (3).
Com relação à Interpol:
“INTERPOL reconhece que juiz Sérgio Moro não é isento em caso
Tacla Duran”: Em decisão que retira Rodrigo Tacla Duran da lista de procurados
internacionais, a Interpol reconhece que a conduta do juiz Sérgio Moro lança
dúvidas sobre a garantia de respeito à Declaração Universal dos Direitos
Humanos na cooperação entre as forças policiais” (4).
O juiz Sergio Moro prendeu, sem provas, Lula, líder máximo do
PT, num claro intuito de impedir sua candidatura. Moro mostra-se fiel a seu
receituário de destruir a Petrobrás, defendida por Lula, blindar os tucanos e
perseguir o PT.
Moro já é conhecido por agir politicamente, já que chefiou a
investigação do Banestado, escândalo que, segundo o senador Roberto Requião, do
PMDB/PR, foi maior que o Mensalão e o Petrolão, quando a roubalheira surrupiou
meio trilhão de reais dos cofres públicos; um escândalo exclusivamente tucano,
entretanto nenhum deles foi preso (5).
Um dos envolvidos no escândalo do Banestado, o senador Álvaro
Dias, do PSDB, agora candidato à presidência pelo partido PODE, convidou Moro
para ser seu ministro da Justiça, caso eleito. Álvaro Dias retribui a Moro o
favor da blindagem no Banestado (6,7).
O juiz Sergio Moro, tanto na Lava Jato, como no Banestado,
não validou nem vazou nenhuma delação premiada contra os tucanos.
Moro também proíbe o uso de delações contra colaboradores, ou
seja, os ladrões da Petrobrás, que estão pagando suas penas em suas casas
verdadeiros clubes de lazer construídos com dinheiro da roubalheira e os
tucanos capitaneado por FHC, ficarão agora protegidos (11).
Segundo Moro, não podem investir contra eles os seguintes
órgãos: MPF; a CGU (Controladoria Geral da União); TCU (Tribunal de Contas
da União); AGU (Advocacia Geral da União); Cade (Conselho Administrativo de
Defesa Econômica); Receita Federal e Banco Central (8).
Não podemos esquecer que em novembro de 2016 foi protocolada
denuncia no MPF de omissão da Lava Jato em relação a gestão criminosa dos
tucanos, FHC e Pedro Parente na Petrobrás até hoje sem resposta (10).
Moro, um dos cabeças do golpe, com a prisão sem provas de
Lula, conseguiu unir contra ele a Igreja católica, a ONU e a Interpol.
O golpe, capitaneado inclusive pela Lava Jato, conseguiu até unir,
como num milagre Igreja católica e carnaval. Além da manifestação do Papa
Francisco imagens da Globo para o mundo no carnaval do Vampirão Neoliberal no
desfile na Sapucaí, da Paraiso da Tuiuti.
Fonte: 1 -
https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2018/08/17/interna_politica,980958/comite-onu-pede-brasil-deixe-lula-concorrer-fazer-campanha-da-prisao.shtml
10 - http://www.fnpetroleiros.org.br/noticias/3901/petroleiro-denuncia-a-operacao-lava-jato-ao-mpf-veja-na-integra-teor-da-denuncia-protocolada-ontem
Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2018.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser
adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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