quinta-feira, 31 de maio de 2018

Gilmar Mendes e Sergio Moro, juízes picaretas, que como cantava Noel Rosa “não resta a menor duvida”!


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=8J7BSGl8Ae0

                          


                                    Resultado de imagem para queremos ouvir tacla duran?

                          
A sociedade se escandaliza com a picaretagem do ministro Gilmar Mendes, dando habeas corpus e tirando da prisão bandidos de colarinho branco, nunca um pobre. Dentre tantos:
- O médico estuprador Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão pelo estupro de 58 mulheres;
- “Concedeu habeas corpus a Daniel Dantas, preso pela Polícia Federal no caso Satiagraha em 2008. Fez o mesmo com Cristina Maris Meinick Ribeiro, condenada por sumir com o processo de mais de R$ 180 milhões de sonegação fiscal da Receita Federal contra a Globo na Copa do mundo de 2002” (1,2).

Sergio Moro é outro juiz que diz combater a corrupção, mas deixa o tucano Aécio Neves, líder em denúncias na Lava Jato, livre leve e solto e com mandato de senador (4). 

O juiz Sergio Moro não esconde de ninguém sua cumplicidade com os criminosos tucanos, o que vem de longa data. Moro chefiou a investigação do Banestado, na década de 90. Segundo o senador Roberto Requião, discursando no plenário do Senado Federal: “A mãe de toda a corrupção no país não é o Mensalão ou o Petrolão é o Banestado que tungou meio trilhão de reais dos cofres públicos. Um escândalo exclusivamente tucano e nenhum deles foi preso” (5).  

Agora, o juiz Sergio Moro chefia a Lava Jato, que diz investigar a Petrobrás, mas na verdade conspira contra ela. Durante três anos, a Lava Jato deu um show de imagens vazadas de delações, sempre veiculadas na mídia, principalmente na Globo. Lembrando que isso aconteceu na gestão do PT na Petrobrás.

Apesar de usarem o slogan “A lei vale para todos” a Lava Jato mandou contraditoriamente os principais ladrões da Petrobrás cumprirem suas penas em casa, verdadeiros clubes de lazer, construídos com dinheiro da roubalheira, entre outros, o diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa; Sérgio Machado, presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobrás; o doleiro Alberto Youssef e o operador do PMDB, Fernando baiano, entre outros (6).

Já na gestão do PSDB na Petrobrás, os tucanos deitam e rolam. Nem denúncia formalizada fez o MPF tomar qualquer providência. A denúncia, de novembro de 2016, mostrava a omissão da Lava Jato em relação à gestão criminosa de FHC e Pedro Parente na Petrobrás. Veja a denúncia na íntegra (7).

A sociedade começou a entender as inexplicáveis prisões domiciliares com a entrevista publicada, na Folha de São Paulo, através da jornalista Mônica Bergamo, com o advogado da Odebrechet, Rodrigo Tacla Duran.

Duran disse que foi procurado pelo advogado Carlos Zucoloto Junior, compadre de casamento de Moro, e ex sócio de sua esposa Rosangela Moro, que, falando em nome da Lava Jato, fez a Duran a seguinte proposta: que através de um pagamento “por fora” de US$ 5 milhões concederia a Duran a prisão doméstica e perdão da multa de US$ 10 milhões da Odebrecht.

Moro saiu em defesa de Zucoloto, dizendo que ele é seu amigo e Duran um farsante e fugitivo da lei. Ate então Moro não disse que Zucoloto era seu compadre e ex-sócio de sua esposa.
Depois a imprensa revelou que Zucoloto era muito mais que amigo e, o pior, a revista Veja, com base em informação da Receita Federal, divulgou que Duran fez depósito na conta da esposa de Moro, Rosangela Moro. Moro, em pânico, disse que o depósito de Duran era para tirar cópia de processos (8 a 11).  

O gritante nessa história é que, no final, fica valendo para a justiça a versão de Moro: Zucoloto não é seu comparsa, é seu amigo, e o depósito de Duran na conta da esposa de Moro foi para tirar cópias de processo, como se a sociedade fosse formada de um bando de idiotas.

Se o Moro, para soltar o preso, pede “Por fora”, qual será o esquema de Gilmar Mendes?
O fato é que a sociedade não vê uma operação da Polícia Federal na casa de Gilmar Mendes e nem na de Sergio Moro, e ninguém quebra o sigilo telefônico e bancário desses picaretas de toga.

E no Brasil, em que juiz, por mais picareta que seja, nem sequer é investigado, um ex-presidente está preso, mesmo já tendo provado sua inocência. E quem prende é o juiz Moro, chefe da Lava Jato, que blinda a quadrilha tucana e cobra por fora para o condenado obter a prisão doméstica!   





Rio de Janeiro, 31 de maio de 2018.

 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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