quarta-feira, 18 de abril de 2018

Sergio Moro e Joaquim Barbosa, farinha do mesmo saco!


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em:

https://www.youtube.com/watch?v=7Y08zgXBQVc

Resultado de imagem para Sergio Moro e Joaquim Barbosa, farinha do mesmo saco!

O juiz Sergio Moro tem uma folha extensa de cumplicidade com os tucanos. Tudo começou em meados da década de 90, no Banestado escândalo cuja chefia da investigação coube ao juiz Moro, que segundo o senador Roberto Requião do PMDB/PR:

“O maior escândalo do país não foi o Mensalão o Petrolão foi o Banestado que surrupiou meio trilhão de reais dos cofres públicos. Um escândalo exclusivamente tucano e nenhum deles foi preso” (10).

Depois veio o Mensalão chefiado pelo ministro do STF, Joaquim Barbosa. Parlamentares foram presos principalmente do PT, diga-se de passagem, sem provas materiais, pelo domínio dos fatos. Um dos presos no mensalão foi o ex ministro de Lula José Dirceu:

Aí aparece a figura do juiz Sergio como assistente da Ministra Rosa Weber, ambos elaboram um parecer que resultou na prisão de Dirceu que virou chacota no mundo jurídico: ”Não tenho prova cabal contra Dirceu – mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite” (1).     E os outros parlamentares do PT, João Paulo, José Genuíno, todos  preso sem provas materiais, pelo Dominio dos Fatos.  

“O principal delator do Mensalão, deputado Roberto Jefferson, que assumiu ter recebido ilegalmente ao menos 4 milhões de reais, corrupto confesso, portanto, passou uma breve temporada na cadeia, saiu e continua na política e no comando do PTB, dando as cartas no governo Temer, fazendo sabe-se lá o que nos bastidores dos ministérios” (3).

O ministro Joaquim Barbosa tem que explicar a sociedade brasileira por que o Mensalão tucano anterior ao do PT esta prescrevendo sem julgamento. O argumento sempre usado de que a justiça vai chegar nos tucanos aí não cabe pois o prazo legal se esgotou (4,5).

Chegamos na Lava Jato em março de 2014, cuja pirotecnia superou o mensalão, a operação virou filme (Policia Federal – A lei é para todos) com orçamento de R$ 16 milhões que ninguém sabe de onde veio.
O crítico de cinema da Folha, Mello Franco, diz que o filme tropeça em clichês e exageros e chamou o filme de "Peça de Propaganda" (7).

Mas toda investigação da Lava Jato na Petrobrás com toda misancene funcionou só nos governos do PT. Parece que a Lava Jato estava preparando o cenário para a chegada dos tucanos que estão entregando a Petrobrás de A a Z.

Pedro Parente presidente da Petrobrás, indicado por MiShell Temer celebra acordo de R$ 10 BI com acionistas americanos sendo que a Petrobrás nem condenada fora pela justiça (8).

Começando pela venda do campo de Carcará do pré-sal a preço de um refrigerante o barril. A petroquímica de Suape ao valor aproximado de 5 dias de faturamento (11,12).

A lava Jato também não deu um pio em relação à lei aprovada com participação pujante de MiShell Temer que  isentou em um trilhão de reais petroleiras estrangeiras. A mais favorecida a Shell (9).
- Parente tirou da Petrobrás e entregou aos gringos os setores mais estratégicos, lucrativos e empregatícios como gás, petroquímico, fertilizantes e biocombustíveis (10).

Aí alguém vai perguntar, mas os petroleiros com esse desmonte da Petrobrás ficaram calados? Não!

Em 2001 um petroleiro denunciou o tucano Pedro Parente, que virou réu pela venda ilegal de ativos que deu um rombo bilionário na Petrobrás (13).
Em novembro de 2016 outro petroleiro formalizou denuncia da omissão da Lava Jato em relação a gestão criminosa dos tucanos, FHC e Pedro Parente na Petrobrás, a denuncia até hoje sem resposta. Veja denuncia na integra (14).

O MPF, dirigido pela PGR, Raquel Dodge, além de não responder a denuncia ainda intima o denunciante por duas vezes em um ano a pedido do juiz Sergio Moro, por possíveis crimes contra a honra de quem? Sergio Moro (15,16)!

A ação jurídica de Moro e Joaquim Barbosa além de descaradamente blindar os tucanos já é tida como criminosa.  Resta saber a quem eles servem com certeza não é ao Brasil!




Rio de Janeiro, 18 de Abril de 2018.

 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

Meus endereços eletrônicos:
Me siga no twitter.com/Ecancella 



Nenhum comentário:

Postar um comentário