por Emanuel Cancella
O mesmo
que os supermercados estão fazendo com seus trabalhadores está sendo feito com
os petroleiros: redução de pessoal e de direitos. Os petroleiros já marcaram greve, por tempo
indeterminado, a partir do dia 29, caso a empresa não mude sua proposta.
Veja o vídeo
desta matéria em : https://www.youtube.com/watch?v=ogHkEJO4Y5g
Essas
mulheres do supermercado Mundial mostraram o caminho de barrar a Reforma
Trabalhista de Temer na prática.
Segundo o
Esquerda Diário:
“Assim, da
noite pro dia, decidiram que não iriam mais pagar o adicional de 100% aos
domingos e feriados. Essa medida arbitrária de ataques aos direitos é a famosa
"negociação" que a reforma trabalhista dizia que iria acontecer entre
patrões e empregados, suplantando os direitos garantidos em lei. Mas os
trabalhadores do Mundial mostraram que não irão deixar barato, e
espontaneamente começaram a fazer manifestações e paralisações em frente às
lojas da rede”. (2)
“Um anúncio
de vagas da empresa Sá Cavalcante, que opera franquias das redes Bob's,
Spoleto e Choe's Oriental Gourmet, chamou a atenção nas redes sociais nos
últimos dias. Isso porque a oferta de emprego destaca um salário de R$ 4,45 por
hora trabalhada, em uma jornada de cinco horas nos finais de semana”. Menos de
R$ 400,00, por mês. Isso é trabalho escravo (3)!
Na “Privataria
Tucana”, os petroleiros derrotaram a privatização da Petrobrás com uma greve de
32 dias, apoiados pela sociedade civil organizada, com o lema “Somos todos
petroleiros”.
O mesmo que
os supermercados estão fazendo com seus trabalhadores está sendo feito com os
petroleiros: redução de pessoal e de direitos. Os petroleiros já marcaram greve, por tempo
indeterminado, a partir do dia 29, caso a empresa não mude sua proposta.
Nós, enquanto
consumidores, podemos ajudar, em muito,
a luta das mulheres nos supermercados. Podemos escolher onde comprar, pois
agora, além dos preços baixos, vamos buscar comprar nas redes de supermercados
que não explorem seus trabalhadores.
As mulheres
sempre mostraram o caminho da luta:
“As
histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o
imaginário de que a data teria 8 de março surgiu a partir de um incêndio em uma
fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram
carbonizadas.
O primeiro
Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando
cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade
econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA
oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais
de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma
longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas”.
Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações (1).”
Olho vivo e
a partir de agora: Somos todos mulheres do Mundial!
Fonte: 1 - https://novaescola.org.br/conteudo/301/por-que-8-de-marco-e-o-dia-internacional-da-mulher
Rio de
Janeiro, 18 de novembro de 2017.
Autor:
Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex
diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da
FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A
Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
Meus endereços eletrônicos:
http://emanuelcancella.blogspot.com.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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