terça-feira, 31 de outubro de 2017

Juiz Sergio Moro, de herói a aloprado!


Veja o vídeo deste artigo em: https://www.youtube.com/watch?v=MC5Z4z651NY

                             Resultado de imagem para lava jato, vaza jato?
Segundo a pesquisa Ipsos, em cada dois brasileiros, um acredita em Moro e outro não, “Desaprovação de Moro aumenta e se aproxima dos 50%. (1)”
Isso com a mídia, principalmente a Globo, o MPF e o STF  blindando o juiz Sergio Moro e a Lava Jato.
A Globo até premiou o juiz Moro(4)!

O MPF omitiu-se, pois foi acionado formalmente, em novembro de 2016, para investigar a omissão da Lava Jato, na Petrobrás, em relação à gestão criminosa de FHC e Pedro Parente, e nada fez (12).

Não só omitiu-se como, em dezembro do mesmo ano, a pedido do juiz Sergio Moro, o MPF ainda me intima, pois fui o autor dessa denúncia. Alegaram possíveis ataques à honra do funcionário público, no caso, Moro (13).

A intimação teve um claro intuito de impedir o lançamento do livro, “A outra Face de Sérgio Moro”.    O livro foi lançado em janeiro de 2017, no RJ, em BH e em Brasília.
Apesar do sucesso dos lançamentos, não conseguimos dar conta da demanda a nível nacional. Buscamos a Amazon, gigante do setor, para comercializar o livro.
E apesar de atendermos às exigências, continua no site do Amazon como “Não disponível”. Antes de denunciar, demos o prazo de 24 horas para Amazon se adequar ao “artigo 39, inciso II do Código de Defesa do Consumidor”, determina que é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, recusar atendimento às demandas dos consumidores”. 

Ou seja, a Amazon que tem, em seu site, para comercialização, vários livros sobre o juiz, com um detalhe, todos rasgando elogios, tais como: “A lava Jato, segundo Sérgio Moro”, “Sérgio Moro Herói do Brasil” e “Juiz Sérgio Moro”. Não quer, de forma ilegal, vender um livro crítico ao juiz Moro!

Essa foi a reposta da Amazon: “Prezado(a) cliente, Analisamos sua conta e as informações fornecidas e decidimos que você não está apto a vender na Amazon.com.br. Podemos não responder a outros emails sobre esse problema”. 

Mas como todo império tem seu fim, a Lava Jato, que cresceu investigando a Petrobrás só no governo do PT, chega em sua decadência que se dá principalmente por conta da omissão quanto a gestões criminosas dos tucanos FHC a Pedro Lalau Parente, na Petrobrás.

Chamo de Pedro Lalau, porque este senhor continua liquidando a Petrobrás, mesmo sendo reincidente, posto que é réu desde 2001, em ação que deu um rombo de R$ 5 BI à Petrobrás (6).

Na conta da Lava Jato e de Pedro Lalau, assistimos estarrecidos ao fim da engenharia nacional e da indústria naval. E, com a reativação do Repetro, também ao sepultamento da indústria brasileira de peças e máquinas para o setor petróleo. Isto porque, pelo sistema aduaneiro do Repetro, a importação de máquinas e peças fica isenta do imposto de importação (7,8,9).  

Até a Globo, ao que parece, está abandonando o barco de Moro, pois publicou: “Globo: Lava Jato demitiu 1 milhão na construção” (5).

E agora: “ CPI aprova ouvir Tacla Durán, que falará de pedidos de propina de compadre de Moro”. Isto com base no requerimento apresentado pelos deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ), na CPMI da JBS, para que o advogado Rodrigo Tacla Duran seja ouvido sobre as denúncias que fez contra a Lava Jato e envolvendo o juiz Sergio Moro em irregularidades (10); 

O juiz Sergio Moro não é nenhum primário em relação à blindagem criminosa de tucanos: foi Moro que chefiou a investigação do Banestado que, segundo o senador Roberto Requião, é a mãe de todos os escândalos envolvendo nada menos do que R$ 500 BI. E, segundo ainda Requião, “É um escândalo totalmente tucano, mas nenhum tucano foi preso (2)”.

A certeza da impunidade é tanta que a lava Jato vira  um filme, gastando R$ 16 milhões, cujo financiamento vem não se sabe de onde, e cujo lema é cinicamente de “A Lei é para Todos!” (11).

12 -http://www.apn.org.br/w3/index.php/nacional/8685-petroleiro-protocola-denuncia-contra-operacao-lava-jato    

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2017. 

Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

Meus endereços eletrônicos:
http://emanuelcancella.blogspot.com.




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