por Emanuel Cancella
A todo momento, a Lava Jato usa
o artifício daquele batedor de carteira que, em fuga, grita pega-ladrão, para
que os transeuntes não percebam seu próprio crime. Exemplo disso é o monte de dinheiro, em praça
pública, simplesmente mais uma tentativa de desviar a atenção dos brasileiros .
A mídia e a
justiça tentam esconder a lama da Lava Jato. A Veja denunciou o depósito do
advogado Tecla Duran na conta da mulher do Moro, Rosângela Moro e ninguém fala
nada(3).
Agora, a
informação da Veja traz um componente explosivo, que a revista tratou de
amenizar, levantando apenas a consequência menos relevante do furo: o fato de
Moro ter que se declarar impedido de julgar Duran.
Impedido
moro já deveria estar, há muito, por três motivos extremamente relevantes: além
de Duran, citado pela Veja, não podemos esquecer que a Mulher de Moro trabalha
para o PSDB e para as multinacionais de petróleo (4).
E tudo
começou com a jornalista Mônica Bergamo, talvez de forma despretensiosa,
causando furor no juiz Sergio Moro:
“O advogado Carlos Zucolotto Jr. é meu amigo
pessoal e lamento que o seu nome seja utilizado por um acusado foragido e em
uma matéria jornalística irresponsável para denegrir-me;”
Moro está
cuspindo no prato que come, pois foi esse foragido que fez um depósito polpudo na
conta de sua mulher, Rosangela Moro (3). Isto segundo a Receita Federal. Não é
convicção!
Monica
Bergamo está calada e a mulher de Moro, sem nenhuma moral, esbraveja: “Esposa
de Moro pede menos Folha, mais New York Time” (1).
Isso mostra
que Mônica Bergamo, mesmo que tenha sido de forma despretensiosa, incomodou,
mexendo numa fedentina.
A sociedade
começa a desconfiar de que grande parte daquele monte de dinheiro, que eles
estão usando para divulgação em praça pública do filme, tenha ido para o bolso
da Lava Jato. Faça as sua contas:
1 - A Lava Jato,
contrariando o STF, fica com 10% dos acordos de leniência, cifra que pode
atingir trezentos milhões de reais. O ministro Teori zavasçki considerou inadequado,
mas morreu misteriosamente e ninguém do STF fala mais nada (2).
2 - O depósito
de Duran na conta da mulher de Moro é prova inconteste de que a Lava Jato cobra
propina para fechamento dos acordos de delação premiada (3).
3 - Falando
nisso, a advogada Catta Preta fechou nove dos dezoito acordos firmados de
delação da Lava Jato, arrecadando cerca de R$ 20 milhões, e se afastou do caso
alegando ameaça de morte (5). Também ninguém investigou nada! Qual seria o
percentual da Lava Jato nesses acordos?
4 - Assim
como não investigam o caso do e-mail recebido pela filha de Aldemir Bendine
pedindo R$ 700 mil para pagar um habeas corpus para a soltura do pai, que foi
presidente do BB e da Petrobrás (6). A família Bendine pediu investigação, mas
até agora nada!
Mas, para
nosso país, o lado mais criminoso e
oneroso que envolve a Petrobrás e que coloca a Lava Jato em cheque é sua
omissão em relação à gestão criminosa do presidente da Petrobrás, Pedro Lalau
Parente. Não sabemos quem está embolsando esse dinheiro, mas com certeza não é
o Brasil nem os brasileiros. E não é pouco, é o ouro negro!
Lalau, que
já é réu em ação movida por petroleiro há 16 anos, ação que o MPF e a Lava Jato
empurram com a barriga, mas o fato é que Lalau deu um prejuízo na Petrobrás de
R$ 5 BI, naquela época (7).
Mesmo assim
Lalau volta agora e faz pior e com a cumplicidade do MPF e a lava Jato, que
sabem o que Lalau fez há 16 anos, como sabem das atitudes criminosas de agora e nada fazem.
A omissão da
Lava Jato foi denunciada formalmente, em novembro de 2016, por mim, como petroleiro
e sindicalista. Entretanto, além de
continuarem se omitindo na liquidação da Empresa, ainda me intimam, em dezembro do mesmo ano, num
claro intento de barrar o lançamento do livro “A outra face do juiz Sergio Moro”,
que, entre outros esclarecimentos, traz na
íntegra a denúncia ao MPF.
Quem pediu a
intimação contra mim foi o próprio juiz Sergio Moro alegando em sua própria defesa:
possíveis ataques a honra do servidor público. E até hoje o MPF não respondeu à denúncia
formalizada!
No livro que
tentaram impedir sem êxito a publicação estão os negócios espúrios do Lalau
vendendo sem licitação ativos da Petrobrás, para quem quer e pelo preço que ele
mesmo determina.
A todo
momento, a Lava Jato usa o artifício daquele batedor de carteira que, em fuga,
grita pega-ladrão, para que os transeuntes não percebam seu próprio crime. Exemplo disso é o monte de dinheiro, em praça
pública, simplesmente mais uma tentativa de desviar a atenção dos brasileiros.
7 - http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2016/06/presidentes-da-petrobras-e-do-bndes-sao-reus-em-acao-por-rombo-bilionario-9872.html
Rio
de Janeiro, 04 de setembro de 2017.
Autor: Emanuel Cancella,
OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando
Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor
Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de
Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
Meus endereços eletrônicos:
http://emanuelcancella.blogspot.com.
https://www.facebook.com/emanuelcancella.cancella
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
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