quinta-feira, 25 de maio de 2017

Quem vai prender os ladrões tucanos: da merenda, do petróleo, do mensalão tucano, do propinoduto, do metrô de São Paulo e da lista de furnas?

por Emanuel Cancella

O juiz Sérgio Moro vai entrar para história como o juiz da Globo e protetor mor dos tucanos picaretas!  
                           Resultado de imagem para faixas denunciando os ladrões da merenda?

O juiz Sérgio Moro é que não vai! Ele blinda os tucanos, os maiores corrupto. Na lava Jato, que investigaria a corrupção na Petrobrás, Moro nunca investigou o governo FHC, apesar das inúmeras denúncias de corrupção, inclusive envolvendo até o filho de FHC(2,3).

Moro também protege o tucano Pedro Parente, nomeado pelo golpista Temer para a presidência da Petrobrás. Parente vende ativos valiosíssimos a toque de caixa, sem licitação, para quem quer e pelo preço que decide. Sem contar que Parente já é réu, pelos mesmos motivos, desde o governo de FHC (12). São os golpistas agora se lambuzando com o nosso maior patrimônio, sob o manto de proteção do Moro e da Lava Jato.

E Parente não vende quinquilharia, como faz qualquer endividado para arrumar dinheiro. Parente vende ativos sob o argumento de que precisa pagar dívida da Petrobrás (US$ 100 BI) (13), que na verdade inexiste diante do valor estimado do pré sal algo em torno de US$ 3 trilhões (50 BI de barris de petróleo a US$ 50,16 em 25/05/17) do pré-sal, e mais, ao invés de vender os ovos de ouro, vende a galinha, como por exemplo: liquida o campo de Carcará, do pré-sal, a preço de um refrigerante o barril; “vende” a petroquímica de Suape, pelo valor de cinco dias de faturamento, sendo a petroquímica o braço mais lucrativo da indústria do petróleo (4,5).  

E quem ousa tentar barrar a tramóia é atacado covardemente pela justiça: como fiz, em novembro de 2016, denunciando, ao MPF, a omissão da Lava Jato em relação à gestão de Pedro Parente. A resposta do MPF foi me intimar, a pedido do juiz Moro, acusando de possível crime contra a honra do servidor público (Moro). E o bota-fora continua!

Três críticos de Moro já foram intimados por crime de opinião: Roberto Pociano que é serventuário da Justiça Federal e diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Rio de Janeiro. Também Eduardo Guimarães que é representante comercial e blogueiro, responsável pelo Blog da Cidadania. E Emanuel Cancella petroleiro da direção do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros – FNP. Nessa questão, o ministério não é público, é do Moro (6).

Se, na Lava Jato, nem sequer investigam tucanos, no mensalão tucano os crimes estão prescrevendo sem qualquer julgamento, e olha que o mensalão tucano é anterior ao do PT. E Moro também estava lá, como assistente da ministra Rosa Weber, usando o mesmo argumento que Moro usa contra Lula, sempre sem provas. Valendo o seguinte parecer que Moro e Rosa usaram para prender José Dirceu:  “Não tenho prova cabal contra Dirceu, mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite” (1).

Não só Moro protege os tucanos. No Propinoduto do metrô de São Paulo, que desviou milhões, por mais de 20 anos, envolvendo governos dos tucanos, de Mario Covas até Geraldo Alckmim,o inquérito está  parado há mais de dois anos (7).  

O escândalo da merenda, que envolve o governo do tucano Geraldo Alckmin, faz mais de um ano e nenhuma punição (8).  Nem faixas nos estádios de futebol denunciando os ladrões da merenda sensibilizaram MP e a Polícia Federal.

E a lista de Furnas foi abafada por Aécio Neves, Veja e seus aliados (9).
Esta semana o juiz Moro, em entrevista na TV estadunidense, comparou-se ao detetive Eliot Ness (10). Para quem não sabe, Eliot Ness foi agente do tesouro americano que se notabilizou por prender Al Capone.

Moro fez uma comparação infeliz, já que Eliot Ness prendeu Al Capone com base no Imposto de Renda e Moro, no Brasil, é o juiz premiado da Globo que, entre outros crimes, sonegou impunemente o Imposto de Renda da Copa do Mundo de 2002 (11).
O juiz Sérgio Moro vai entrar para história como o juiz da Globo e protetor mor dos tucanos picaretas!  

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2017.

 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, integra a coordenação do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), sendo autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro”

 OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

   (Esse relato  pode ser reproduzido livremente)

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