por Emanuel Cancella
A mesma
Java Jato, que agiu corretamente ao prender os corruptos da Petrobrás, na
gestão do PT; agora, de forma suspeitíssima, acumplicia-se aos corruptos
tucanos na empresa.

Moro
conduz o foco para o interrogatório de Lula, em Curitiba, acerca de uma simples
reforma em um AP, que comprovadamente não é de Lula. Enquanto isso, seu aliado,
Pedro Parente, continua com a liquidação na Petrobrás, onde vende tudo sem
licitação e pelo preço que determina.
Agora
Parente anuncia a entrega da BR e da refinaria de Pasadena, dos EUA. Essa
entrega de ativos causa ao país prejuízo de bilhões de dólares e desemprego de
milhões de brasileiros.
O mínimo
que se pode dizer do presidente da Petrobrás, Pedro parente, e do juiz Sergio
Moro é que são aliados, alguns até diriam que são cúmplices. Sim, pois Parente
já é réu em ação que versa sobre venda de ativos, pois ele já fazia isso com
FHC presidente (3).
Entretanto,
mesmo com esse passado que o condena, Parente transita nos negócios, no mínimo suspeitíssimos
na companhia. E Moro, que diz que está investigando a Petrobrás, nada faz .O
cara vendeu o campo de Carcará, do pré-sal, sem licitação e a preço de um
refrigerante o barril. E Moro fingiu que nada aconteceu!
Mas
com Lula Moro aceita até denúncia vazia, como a do procurador Dallagnol, que, ao
vivo, na Globo, disse para todo o Brasil que Lula é o comandante máximo da
corrupção na Petrobrás, mas que não tinha provas, só sua convicção.
Dallagnol
e Moro, preocupados em “promover” Lula à comandante máximo da corrupção na
Petrobrás, esqueceram, ou melhor, nem investigaram o governo de FHC na
Petrobrás, mesmo tendo sido citado várias vezes em delação, que não vazaram,
algumas até envolvendo o próprio filho (4,5).
Esqueceram
também do atual presidente da Petrobrás, Pedro Parente, cujo montante de negócios
espúrios é muito superior aos dos ex- diretores, Paulo Roberto, Renato Duque, etc.
Chamo
de espúrios os negócios de Parente na Petrobrás, porque patrimônio público,
segundo a lei, não pode ser vendido sem licitação, a preço que o titular de
plantão decide e vendendo para amigos ou aliados. Aliás, a lei de licitação
8666/93, não observada por Parente, veio justamente para evitar isso.
E
não digam que os petroleiros se calaram diante da gestão desastrosa de Pedro Parente,
pois a omissão da Lava Jato foi denunciada formalmente ao MPF em novembro de
2016 (6).
Sobre
o triplex de Lula, que ele viu, que a saudosa dona Marisa sua esposa visitou,
pode até ter gostado, mas o fato é que Lula não comprou. Maluf disse sobre o triplex que ele é três unidades
de Minha Casa Minha Vida. Coisa de pobre!
Já o
triplex dos Marinhos, da Globo, em Paraty, que surgiu do vazamente ilegal do
triplex de Lula, ninguém fala mais nada. A mansão de Paraty foi feito no “peitaço”,
contrariando leis ambientais e em nome de uma empresa laranja (1).
E
por que também a Lava Jato não vai buscar informação do apartamento milionário de
FHC em Paris e de sua fazenda com aeroporto declarada a Receita Federal por US$
20 (1)? Será que FHC não constituiu esse
patrimônio com dinheiro da corrupção na Petrobrás?
Apesar
de enganar a sociedade dizendo acabar com a corrupção, creio que esta história
de Moro com o triplex de Lula seja por outros motivos, tais como:
1-)
Para tirá-lo do páreo da eleição em 2018;
2-) Para
tirar o foco do desmonte que Pedro Parente promove na Petrobrás, ou seja, enquanto
eles brincam de justiça, Parente entrega o pré-sal e a Petrobrás;
3-)
Para desviar atenção do verdadeiro comandante máximo da corrupção na Petrobrás.
Contra
Lula não existe prova, só convicção. Entretanto contra FHC e Pedro Parente existem
evidências gritantes, que chegariam muito facilmente às provas, caso houvesse investigação!
6 - http://fnpetroleiros.org.br/?p=12171
Rio de Janeiro, 11 de maio de 2017.
Autor: Emanuel
Cancella, OAB/RJ 75.300, integra a coordenação do Sindipetro-RJ e da Federação
Nacional dos Petroleiros (FNP), sendo autor do livro “A Outra Face de
Sérgio Moro”
OBS.:
Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha,
Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse
relato pode ser reproduzido livremente)
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