por Emanuel cancella
Armas
silenciosas para guerras tranquilas.
Diante das frases de Jucá, afastado do governo Temer
e um dos articuladores do impeachment de Dilma: “Tem que mudar o governo para estancar essa sangria (1)” e
de outro envolvido na Lava Jato comemorando: “Padilha diz que Governo ganha tempo sem Teori” (2), não precisa ser nenhum Sherlock Holmes mas “É elementar
meu caro”, ou está na cara:
tiraram a Dilma e mataram Teori para estancar a sangria ou para ganhar tempo.
E a lava Jato, chefiada pelo juiz Sérgio Moro, vai ficar
calada. Como ficou em relação ao governo tucano de FHC, na Petrobrás, e em
relação à gestão do também tucano Pedro Parente na empresa. A Lava Jato,
dizendo acabar com a corrupção, na verdade quer mesmo é destruir a Petrobrás
para facilitar sua entrega aos gringos. Se quisesse atacar a corrupção teria
tomado providências diante das inúmeras delações contra o tucano FHC, na
Operação Lava Jato, bem como a gestão devastadora de Pedro Parente na
Petrobrás, quando entrega as maiores riquezas do país. Em anexo há um link da
cópia da denúncia, feita por mim, ao MPF, em novembro de 2016, pedindo
providências contra a gestão de Parente
na Petrobrás e a omissão da Lava Jato em relação a ela (4).
E a hora do divisor de águas, ou a Lava Jato “Estanca a
sangria”, em apoio ao golpe ou “Vai dar
merda”, como disse, em gravação, o ex-presidente da Transpetro, o preso Sérgio
Machado (1).
Devemos
também ficar atentos nas dez estratégias de manipulação em massa, utilizadas
diariamente contra a sociedade, de Noam Chomsky. Vejamos a
segunda. (3)
2 -
Criar problemas e depois oferecer soluções
Este
método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma
“situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja
o mandante das medidas que se deseja aceitar.
Por
exemplo: Deixar que se desenvolva ou que se intensifique a violência urbana, ou
organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis
de segurança e políticas desfavoráveis à liberdade. Ou também criar uma crise
econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos
sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
Qualquer semelhança
com a atual situação do Brasil não é mera coincidência.
4-https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2201420444155051389#editor/target=post;postID=2146304972333140039;onPublishedMenu=template;onClosedMenu=template;postNum=12;src=postname
Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2017
Autor: Emanuel Cancella, - OAB/RJ 75 300
Emanuel Cancella que é da coordenação do Sindipetro-RJ e da
Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e autor do livro “A outra face de
Sérgio Moro”
(Esse artigo pode ser reproduzido livremente)
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o
Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
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