por Emanuel Cancella

O Brasil nunca vai ser uma grande nação soberana enquanto
a mídia, principalmente a Globo, conspirar contra o país.
A Globo trabalhou pela derrubada de Getúlio Vargas,
na ocasião, fez o povo acreditar que, no governo, havia um mar de lama. Depois
da morte de Getúlio, o povo, percebendo o engodo, em protesto, chegou a virar e
queimar carros da Globo.
Também, em
1964, o presidente João Goulart já anunciava as reformas de base que, se fossem
implementadas, hoje o país seria outro. Entretanto os militares golpistas, com
o apoio da Globo, derrubaram o governo, também democraticamente eleito,
impondo-nos uma ditadura militar que durou 21 anos. Nesse período, a Globo foi
muito beneficiada, inclusive utilizou o
satélite da Embratel sem nada pagar.
Agora, em 2016, um novo Golpe, sendo a Globo o
principal sustentáculo! Depôs Dilma,
eleita por 54 milhões de votos, e colocou no governo o golpista Michel Temer,
juntamente com um punhado de ministros envolvidos em todo tipo de falcatruas.
A Globo não está sozinha. Quem patrocina os golpes,
em nosso continente, são os EUA, inclusive agora em 2016, no Brasil. Na Venezuela,
com foco no petróleo, os EUA também estão por traz dos golpes, o primeiro o que
tirou Hugo Chaves, por 47 horas, do governo, e agora tentam derrubar o
presidente Nicolás Maduro. No Brasil, o alvo principal dos americanos é o nosso
pré-sal! Inclusive, em 2009, já havia a denúncia do Wikeleaks, que interceptou correspondência
do então candidato José Serra, prometendo favores à petroleira estadunidense Chevron,
em prejuízo da Petrobrás. Agora, como ministro golpista, Serra está entregando
a Petrobras, como havia acertado em 2009!
Os americanos, a Globo e os parlamentares do PSDB
estão em conluio para privatizar (entregar) a Petrobrás. Além da promessa
vergonhosa de Serra, FHC, quando presidente, já tentava privatizar
a empresa. Naquela época, a Globo fez intensa campanha, na mídia, comparando a
Petrobrás a um paquiderme e chamando os petroleiros de marajás. Se tivessem
privatizado a Petrobrás, o pré-sal iria de bônus e a festa da descoberta do
pré-sal seria nos EUA ou algum pais europeu.
Agora a Globo, através da Lava Jato, para
possibilitar a entrega do pré-sal, tenta desmoralizar a empresa passando para a
sociedade que todos os petroleiros são corruptos. Sempre para desmoralizar, a
Globo é chegou a publicar em editorial em dezembro de 2015: “O pré-sal pode ser
patrimônio inútil”, quando sabemos que o pré-sal tem valor inestimável para o
Brasil, podendo fazer de nós um país rico e soberano.
Quem muito tem colaborado com os americanos e a
Globo é a operação Lava Jato, pois, para angariar a confiança do povo, parecendo
combater os corruptos, na verdade destrói o Brasil e a Petrobrás. Moro até
ganhou prêmio da Globo, como homem que faz a diferença. Realmente faz, mas para
os gringos, pois tenta desmoralizar a Petrobrás para permitir a sua
privatização.
Isso fica claro quando convocou os procuradores
estadunidenses para investigar a Petrobrás, e, apesar da denúncia do Wikeleaks,
não mandou os procuradores brasileiros investigarem a Chevron. O juiz Moro também
foi aclamado pelas principais revistas dos EUA, Fortune e Time, talvez em
agradecimento aos serviços prestados pela Lava Jato. E ainda, sua esposa advoga para o PSDB e as multis de
petróleo, justamente os altamente beneficiadas pela Lava Jato.
Entretanto os americanos e os tucanos não
conseguiriam nada, se a Globo não ficasse, o tempo todo, manipulando a
sociedade com mentiras e calúnias, pois a corrupção precisa ser combatida, entretanto
para isso não precisamos golpear nossa democracia nem nossas riquezas!
Faço este chamamento a todos os brasileiros que
estão mobilizados para barrar o golpe no Brasil: a Globo é o mal a ser vencido!
Rio de Janeiro, 14 de agosto de 2016
Autor: Emanuel Cancella, - OAB/RJ 75
300
Emanuel Cancella é petroleiro, coordenador-geral da
Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e do Sindipetro-RJ.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia,
Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
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