Editorial do Surgente, jornal do Sindipetro-RJ, 27/07/16

O Pedro Parente não é só
ministro do apagão de Fernando Henrique Cardoso, ele é parte do golpe no país e
integra o governo interino de Michel Temer. Pela vontade popular, Temer, FHC e
sua turma, que inclui o Pedro, estariam fora da governança do país.
Neste contexto, Pedro veio
para completar a obra de seu aliado FHC, que é entregar a Petrobrás para os
sanguessugas estrangeiros.
No governo de FHC, quando
Pedro era ministro, eles tentaram privatizar a Petrobrás. Mas, a categoria,
através da greve de 32 dias e com apoio da sociedade, barrou o entreguismo de
FHC.
O grupo Globo, que é o braço
estendido das forças mais conservadoras e reacionárias de nossa história, usa
jornalistas que se prestam à distorção, à difamação, e, diretamente à difusão
de mentiras. Um exemplo disso é o uso do Benefício Farmácia para manchar a
imagem dos petroleiros e, sobretudo, da Petrobrás. Ainda na era FHC, as
organizações Globo comparava a Petrobrás a um paquiderme e chamava os
petroleiros de marajás.
Os petroleiros e a
Petrobrás, para mostrar sua pujança para a sociedade, em 2006 desenvolveram
tecnologia inédita no mundo e descobriram o pré-sal. A Globo destilando veneno
contra a Petrobrás, em editorial em dezembro de 2015, divulgou: “O pré-sal pode
ser um patrimônio inútil”.
Se dependesse de FHC, de
Pedro e da Globo, a festa da descoberta do pré-sal teria sido no Texas (EUA) ou
em algum país Europeu. Eles iriam privatizar a Petrobrás e o pré-sal iria como
bônus. Vale a pena lembrar que também foi a Petrobrás que, através das
termoelétricas, eliminaram os futuros “apagões” introduzidos no país por Pedro.
Agora, eles tentam passar
para a sociedade que a Petrobrás é uma empresa de corrupção. Exaustivamente,
Parente reforça essa imagem e esquece que é um golpista. Mas os corruptos da
Petrobrás estão indo para a cadeia e todos têm que ir. Eles também devem
devolver o dinheiro roubado.
Aliás, o Sindipetro-RJ,
antes da Lava Jato, já denunciava os corruptos através de enterros simbólicos
em frente à sede da companhia, escrachos nas residências de diretores,
denúncias ao MP, à PF e à justiça. Ao invés de prêmio, como recebe os
responsáveis pela Lava Jato, os integrantes do Sindipetro-RJ foram ameaçados de
prisão, caso escrevessem ou falassem o nome de determinados gerentes. O enterro
simbólico de Pedro Parente e seus diretores foi apenas o início do que faremos
para tornar a vida dos entreguistas insustentável.
Por isso, estranhamos que a
Lava Jato receba vários prêmios, além da Globo - inimiga mortal da Petrobrás-,
do governo estadunidense e de suas principais revistas, Fortune e Time.
Seria reconhecimento de serviços prestados, já que a petroleira Chevron,
estadunidense, segundo denúncia do Wikleaks, é a grande favorecida na
privatização da Petrobrás.
Não aceitamos que esses
corruptos paguem a pena em suas casas, verdadeiros clubes de lazer construídos
com dinheiro da corrupção. Além disso, achamos deplorável que a Lava Jato fique
com 10% do dinheiro da corrupção, taxa cobrada por cada acordo delação fechado.
Por tudo isso, com uma
paródia, exigimos: “Para Pedro, Pedro para, esse Pedro é uma parada”. Dito isso
temos que fazer uma parada em nome da sociedade, que em sua maioria, segundo
pesquisas, não quer a privatização da Petrobrás. Temos que hostilizar Pedro e
toda sua camarilha.
O Pedro tem o desplante de
dizer que quer salvar a empresa e que não vai privatizar, mas que é a favor da
flexibilizar o pré-sal, da entrega da BR Distribuidora, da Transpetro, das
fabricas de fertilizantes das termoelétricas e vai acabar com a indústria
naval, como fez seu chefe FHC, que mandou construir navios e plataformas no
exterior para gerar emprego e renda para os gringos.
Pedro voltou com o Programa
de Incentivo de Demissão Voluntária( PIDV) “para todos” do seu chefe FHC, que
para forçar a adesão naquela época, usava a ameaça da privatização. Hoje, não é
diferente. Quem aderiu ao PIDV de FHC, se arrependeu. Muitos estão tentando
voltar até hoje. O PIDV de hoje não é diferente. Como fizeram naquela época,
vão diminuir os concursos públicos e o funcionário novo que
sair, vai ficar a ver navios.
Alertamos a categoria:
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come, SE JUNTAR O BICHO
FOGE !
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