terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Mídia, o inimigo número 1 do Brasil

por Emanuel Cancella
Imagine você, em sua família, tendo um filho que fale mal, o tempo todo, da família! No bar, na esquina,  na igreja e no clube. Isso já faria um estrago grande na imagem da família! Agora imagine um filho falando mal, o tempo todo, da família para o Brasil e o mundo.
A mídia brasileira é controlada por sete famílias: A família Marinho, da Globo, a Abravanel (Sílvio Santos), do SBT; o Edir Macedo, da Record; a família Saad, da Band; a Frias, da Folha de S. Paulo;  a Mesquita, do Estadão e a Civita, da editora Abril (Veja). A Rede Globo alcança atualmente 99,50% dos telespectadores potenciais, praticamente toda a população brasileira.
A Globo, nos quatro governos do PT, usa toda principal manchete de rádio, televisão, jornal e da internet para criticar o governo. E, o pior , falando mal do Brasil! No Jornal Nacional da Globo, o principal telejornal do país, a principal chamada é diariamente notícia negativa contra o governo e o país. E sempre de forma escamoteada, como se estivesse passando informações imparciais de um jornalismo sério.,
As outras famílias, ou rede de comunicação, fazem o mesmo e algumas, em algum momento, chegam a ser piores, como é o caso da Rede Bandeirante. E não sou eu que digo isso, foi o Jornalista Sidney Resende, blog Brasil 247: na véspera de sua dispensa pela Globo News, escreveu em seu blog que há “uma obsessão em ver no governo o demônio, a materialização do mal ou o porto da incompetência”, situação que “está sufocando a sociedade e engessando o setor produtivo”. Na emissora desde 1997, um dos fundadores da CBN, o jornalista declarou no texto: “ Chega de notícias ruins”. Sidney foi então  demitido pelo todo poderoso chefão da Globo, Ali Kamel, depois de publicar esses comentários em seu blog o que mostra que os jornalistas além de controlados são vigiados, a todo momento, e em todo lugar.    
Que essas famílias, que controlam a mídia, não gostem do PT é um direito constitucional delas. Porém não pode a Globo manipular eleições, como fez em 1998, para favorecer a Fernando Collor que disputava com Lula, inclusive passando por cima da lei brasileira, veiculando, depois do período permitido pelo TSE, os melhores momentos de Collor no último debate. E agora na reeleição de Dilma, divulgando na véspera da eleição a farsa publicada em matéria de capa pela revista Veja, proibida pelo TSE, de que Lula e Dilma saberiam da corrupção na Petrobrás. Aliás, Fernando Henrique Cardoso até assumiu no próprio livro “Diários da Presidência” que havia corrupção, em seu governo, na Petrobrás, e nada acontece.
O governo Lula, que governou por dois mandatos o país, e saiu do governo com mais de 80% de aceitação, enfrentou o mesmo tipo de oposição sistemática da mídia e principalmente da Globo. E hoje, com medo do seu retorno em 2018, a mídia, e principalmente a Globo, que não têm do que acusar o ex-presidente pessoalmente, tenta atingir sua imagem através da nora, do filho, do amigo etc.
E o governo Dilma, que se reelegeu no momento de uma crise mundial, é vítima de um complô da mídia e dos partidos de oposição que, não conseguindo chegar ao poder através do voto, tentam através de um golpe, contra nossas leis e instituições, tirar Dilma e assumir o comando do país.   
A mídia só fala mal de Dilma e de seu governo e esconde da sociedade por exemplo: “17 megaobras do Governo Dilma. Você, que provavelmente nunca ouviu falar delas, veja em http://www.plantaobrasil.com.br/news.asp?nID=82252
Contra a Petrobrás, o que a mídia faz é um crime lesa-pátria! Foi comparada pela Globo a um “Paquiderme” e seus funcionários chamados de “Marajás”, na tentativa frustrada da privatização/entrega da companhia, no governo de FHC; como resposta, em 2006, a Petrobrás desenvolve tecnologia inédita e descobre o pré-sal, aumentando assim nossas reservas de petróleo, de 14 bi de barris, para mais de 100 BI, o que garante o abastecimento do país, no mínimo, nos próximos 50 anos. Sem contar que a Empresa é reconhecida no mundo, através de suas realizações, como a maior capitalização em 2010, US$ 69,9 Bi, a maior do gênero em todos os tempos. Além disso, no inicio de 2015, no auge de nova campanha difamatória contra ela, a Petrobrás vendeu em Nova York, U$ 2,5 BI em títulos,  para serem resgatados em longínquos 100 anos.
E o pré-sal, que  os críticos diziam que estava adormecido no fundo do mar, já produz hum milhão de barris por dia, o suficiente para abastecer juntos todos os países do Mercosul. Mesmo diante de todo esse sucesso, a Globo publica, em editorial, no dia 20/12/15 “ Que o pré-sal pode ser patrimônio inútil”.  
Voltando ao início do texto, se fosse um filho que ficasse o tempo todo a falar mal da família, os responsáveis poderiam interditá-lo, por exemplo. E o que fazer com a mídia que conspira contra o  governo e o país, prejudicando-os, mesmo sendo uma concessão pública?
Rio de Janeiro, 05 de janeiro de 2015 

OAB/RJ 75 300              
               

Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.




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