segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Deltan Dallagnon, procurador da operação Lava Jato: O tuiuiú que virou tucano.

por Emanuel Cancella
O procurador Deltan dallagnon fez palestra ontem, 2/8 para 750 pessoas, no 31º Congresso brasileiro de Cirurgia, em Curitiba. O Cinismo desse procurador é imensurável e, o pior, fala em nome de Deus. Que Deus é esse que aceita a farsa praticada pelo Procurador? Que cita a justiça e tem a cara de pau de deixar de fora do Lava Jato senadores que foram citados em delação premiada, como é o caso dos senadores tucanos Aécio Neves e Antonio Anastasia?
Se peca em nome de Deus, na medicina se apresenta como um charlatão, que diz curar um câncer e cria um pior, que é o câncer da blindagem e da seletividade em proteger políticos tucanos.
Mais decepcionante  é que esse procurador junto com todos os outros que hoje fazem parte do Lava Jato compunham o grupo conhecido como “tuiuiuís”, grupo dos procuradores que criticavam veementemente o Procurador Geral da República, Geraldo Brindeiro, nomeado pelo presidente tucano, Fernando Henrique Cardoso, denominado pela imprensa na época de “Engavetador Geral da República”. Criticaram tanto e agora blinda o período FHC na Petrobrás que apesar de citado por vários delatores no Lava Jato a investigação se restringe aos governos do PT.
No governo de FHC além do PGR engavetar as denúncias, os órgãos investigatórios (Ministério Público Federal, Receita Federal e Policia Federal) sofriam do mal gerado a partir da falta de renovação dos quadros profissionais, pela inexistência de concursos públicos. O caso era tão grave que a imprensa registrava falta de gasolina nos carros da polícia e telefones cortados por falta de pagamentos nesses órgãos.
Se como procurador e médico o doutor  Deltan Dallagnom decepciona, no mundo animal se apresenta como um fenômeno: O único tuiuiú que virou tucano.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

Rio de Janeiro, 03 de agosto de 2015
                           
  


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