sábado, 16 de maio de 2015

Para aqueles que não entenderam a fúria das mobilizações de rua contra os bancos.

por Emanuel Cancella
À exceção dos bancos, qualquer cidadão que ultrapasse os percentuais de juros dos bancos é tachado de agiota e passível de prisão. Os bancos subiram as tarifas bancárias em 83%, em 5 anos, no mesmo período o IPCA variou 32,34%. Além disso, os bancos se aproveitam juridicamente  das chamadas “brechas legais” para pagar menos Imposto de Renda, mas mesmo assim  são citados como grandes sonegadores e nada acontece. Os bancos estão acima da Constituição Federal que determina que os juros não podem ultrapassar os 6% ao ano. A situação dos bancos se sustenta através dos supremos tribunais que deram parecer favorável para que os bancos ultrapassem os juros constitucionais; o governo e o parlamento têm como principais financiadores de campanha, nada mais nada menos, que os bancos, o que os transforma em poderosos aliados. Enquanto isso, na educação, a qual governantes e os políticos cinicamente afirmam ser primordial na transformação de qualquer país, os educadores são massacrados pelos governantes. Aqui no Rio, o prefeito, além de reajuste zero, quer cortar o ponto dos professores em greve.
Você acredita que alguém, além dos movimentos de rua, poderá mudar ou acabar com o privilégio imperial dos bancos?
Fonte: JB e o Idec
RIO DE JANEIRO, 22 de agosto de 2013

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