terça-feira, 2 de julho de 2013

Em defesa dos trabalhadores e do direito de greve

Os motoristas e cobradores realizaram uma greve no Rio na sexta feira, 01/03, uma greve por salários e melhores condições de trabalho. No dia do aniversário do Rio, recebemos este presente. Ninguém merece! Na semana passada, foi a vez dos portuários que fizeram greve contra o decreto da presidenta Dilma que pretende retirar direito dos trabalhadores. A mídia, como sempre, como porta voz do capital, critica sem dó os sindicatos e os grevistas. São contra a greve e usam subterfúgios para desmoralizar trabalhadores e sindicatos, como, por exemplo, que deveriam avisar a população com antecedência. Isso é sempre feito, pois a lei obriga, caso contrário trabalhadores e sindicatos cairiam na ilegalidade. Olhe a pauta de reivindicação dos trabalhadores, aquilo que os trabalhadores têm que fazer greve para conquistar, criando muitas vezes desconforto pela população! Já os empresários e os banqueiros têm tudo isso garantido nos contratos.Nenhum empresário nem banqueiro precisa fazer greve para reajustar seu produto ou serviço pela inflação e, na maioria dos casos, para ter aumento real. Vale lembrar que nas ditaduras e nos regimes escravocratas não tem greve de trabalhadores, e o Brasil felizmente já superou ambos os regimes. O trabalhador jamais pode abdicar do direito constitucional de greve. Se, com greve quase todo ano, uma professora, no Brasil, ganha somente cerca de R$ 1.600, imagine sem. Aliás, não assistimos na mídia qualquer defesa em relação aos professores, já que, por ser consenso geral de que a educação precisa ser prioridade no país, todos deveriam apoiá-los. Mas, mesmo com todas essas contradições da nossa mídia, prevalece a máxima da presidenta Dilma: “Prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras” Rio de Janeiro, 02 de março de 2013

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