terça-feira, 2 de julho de 2013

As opções do governador Sérgio Cabral

por Emanuel Cancella Tem que se admirar a firmeza de Cabral em defesa de seus “negócios”. Além da população indígena, artistas renomados como Caetano Veloso, Milton Nascimento e outros não foram suficientes para sensibilizá-lo. O Museu do Índio, do Marechal Cândido Rondon, Darcy Ribeiro e família Villas Boas, tudo isso é insignificante para Cabral, que convocou o batalhão de choque, o qual cercou o museu hoje, 22/3, às 3:00 h da madrugada, para expulsar os índios e construir o museu Olímpico. Cabral chegou a invocar o apoio dos dirigentes da Copa do Mundo para sua empreitada. A FIFA negou o apoio! Vale lembrar também que Cabral não atendeu os flagelados da chuva do Estado do Rio do ano passado; os trabalhadores de Manguinhos foram demitidos pela mesma fúria de Cabral que diz que vai construir moradias populares no local, entretanto os órgãos ambientais são unânimes em afirmar que ali em Manguinhos, no local da refinaria, não se pode construir moradias, mas os centenas de trabalhadores da refinaria já foram demitidos; os moradores de Santa Tereza ainda aguardam o “bondinho” prometido por Cabral que, com firmeza, retirou os antigos, mas não colocou os novos. É sabido por todos que Eike Batista é o futuro proprietário do Maracanã, reconstruído com dinheiro público. Cabral, que demonstra não ter nenhuma sensibilidade social nem cultural, tem tino para negócios, que o diga o dono da Delta, Fernando Cavendish. A Delta transformou o Rio num canteiro de obras. Cavendish, envolvido em negócios espúrios com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, foi agraciado com uma festa em Paris, a festa ficou conhecida como a festa dos “Guardanapos”. Resta saber onde será a festa de Eike Batista? RIO DE JANEIRO, 22 de março de 2013

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