terça-feira, 2 de julho de 2013

A privatização do Maracanã e a imprensa

por Emanuel Cancella Se vencer a disputa da privatização do Maracanã, o mega empresário Eike Batista e o governador Sérgio Cabral têm mais é que comemorar em Paris com mais uma festa do guardanapo. A festa do guardanapo foi aquela em que Cabral comemorou os negócios com a Delta, empresa envolvida com o bicheiro Carlinhos Cachoeira em corrupção. Naquele momento, Cabral nem sequer foi chamado a depor na CPI do Cachoeira. Tudo isso com aval dos parlamentares da base do governo federal e da imprensa. Agora, na privatização do Maracanã, a imprensa começa a preparar o terreno para a vitória de Eike Batista, num jogo de cartas marcadas escandaloso, onde a certeza da impunidade garantiu a participação da empresa de Eike, inclusive na elaboração da licitação. Como todos previam e anunciaram, a empresa de Eike está na frente da disputa da privatização do Marcanã e a imprensa, para amaciar a indignação da sociedade, anuncia que Eike vai pagar 15 mil por dia pela concessão. Creio que nem se Eike pagasse o valor de uma reforma do Maracanã por dia, ele teria moral, legitimidade e idoneidade para ganhar a concorrência. Mas se nesse negócio falta dignidade, lisura, transparência, por outro lado, tem dinheiro, que para os envolvidos compra tudo! RIO DE JANEIRO, 19 de abril de 2013

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