terça-feira, 20 de novembro de 2012

Governador Cabral e os índios

por Emanuel Cancella Se Cabral não se sensibilizou com os moradores de Santa Tereza, até hoje sem o bondinho, com os empregos dos funcionários da refinaria de Manguinhos, ou quando enfrentou uma maioria esmagadora de governadores e parlamentares no fracassado ato “Rio Contra a Covardia”, não seriam os índios a sensibilizá-lo. Com apoio de Lula e Dilma, Cabral acha que pode tudo. Agora são os índios sua próxima vítima: vai derrubar o museu do índio no Rio de Janeiro, para fazer um estacionamento para servir ao estádio do Maracanã. E o pior, tudo isso vai parar nas mãos de Eike Batista. O Marechal Rondon, que doou a casa que se transformou no museu do Índio, disse "morrer se preciso for, matar jamais", e Darci Ribeiro, incansável defensor dos índios e de sua cultura, ambos devem estar se revirando no túmulo. Os índios já decidiram que vão resistir. O governador Cabral realizou uma audiência pública para debater o tema, choveu bolinha de papel e até fezes foram arremessadas contra os representantes do governo e a palavra de ordem dos manifestantes, na discussão das obras no Maracanã, era “cancela, cancela”. O governador Cabral está mais sujo que pau de galinheiro, com essa postura provavelmente não se elege nem a síndico de prédio. Mas sinaliza com uma vaga de ministro no governo Dilma e com isso se lixa para opinião pública. Até quando Lula e Dilma vão carregar essa mala pesada, sem alça e sem rodinha! RIO DE JANEIRO, 14 de novembro de 2012

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