por Emanuel Cancella
Obama ordenou o ataque a Líbia sem autorização do Congresso. O congresso americano poderia vetar a participação ou a liderança na coalizão composta de (EUA, Grã Bretanha, Canadá, França e Itália) que bombardeiam a Líbia. Por motivo humanitário, não! Por motivos econômicos já que os Estados Unidos enfrentam uma crise econômica e o gasto de uma empreitada desse porte tem um custo elevado. Até porque essa é uma guerra longa, kadafi já disse reiteradas vezes que não vai se entregar.
Além do gasto econômico na guerra da Líbia, os EUA estão a frente na guerra no Iraque e no Afeganistão. Como se não bastasse o gasto econômico tem o desgaste das vitimas na guerra. Com certeza existirão baixas do lado Americano e a opinião pública em sua maioria não quer mais saber de guerra e de jovens americanos retornado ao país morto. E Obama não pode abrir o jogo e dizer a sociedade a verdade, que o ataque a líbia é por conta do petróleo cujas reservas estadunidense só garantem o abastecimento para 3 anos.
Por outro lado a Itália que participa da coalizão contra Kadafi tem um motivo explicito. O primeiro ministro da Itália, Silvio Berlusconi literalmente está em maus lençóis com a opinião pública, nada como uma guerra para desviar o foco e quem sabe o Don Juan latino sobreviver politicamente a enxurrada de denuncias.
Nicolas Sarcozy presidente da França tem um índice de rejeição altíssima principalmente por conta das reiteradas tentativas frustrada de reforma nas aposentadorias dos trabalhadores franceses. Uma guerra nessa hora pode ser a salvação.
Os reais motivos da guerra a humanidade só vai saber no futuro. Basta Lembrar da guerra do Iraque por conta das armas de destruição em massa que depois se revelou uma grande farsa.
Esse tipo de guerra lembra a Bíblia e o confronto de Davi contra Golias, na guerra entre a Libia e os países da coalizão os combates só existem no território líbio, Kadafi não tem como atacar os países que compõem a coalizão. Só quem sente na pele ou na cabeça os efeitos da guerra é a população pobre da Líbia.
Como diz o ditado pimenta nos olhos dos outros é refresco.
RIO DE JANEIRO, 25 de março de 2011
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