por Emanuel Cancella
Interessante que a “República de Curitiba”, onde a Lava Jato se projetou e depois virou “Vaza Jato” — denominação atribuída pelo The Intercept Brasil (8):
#VazaJato: as provas de que os chats são autênticos agora vêm
de diversos veículos de comunicação – são definitivas e esmagadoras.
Nenhuma pessoa minimamente racional pode continuar a ver a tática cínica de
Moro e Deltan com qualquer credibilidade.
24/10/2025: O juiz federal Eduardo Appio, que detonou a
Operação Lava Jato e lançou severas suspeitas sobre a atuação do ex-juiz Sérgio
Moro e do ex-procurador da República Deltan Dallagnol — artífices da
investigação que derrubou um sólido esquema de corrupção e cartel na Petrobras
(2003–2014) — é citado em uma ocorrência policial insólita, na qual ele próprio
é o alvo por uma suposta tentativa de furto de três garrafas de champanhe
francesa Möet & Chandon em um supermercado de Blumenau, Santa Catarina.
“Não sei de nada”, disse Appio ao Estadão. “Meu advogado vai
explicar esse mal-entendido.” (2)
TRF-4 afasta juiz que substituiu Moro na Lava Jato por
suspeita de furto de champanhe.
A investigação contra o juiz Eduardo Appio corre em sigilo; o magistrado ficará
fora das funções por tempo indeterminado.
De acordo com a colunista Bela Megale, do jornal O Globo, a decisão foi unânime
entre os membros da Corte Especial Administrativa do TRF-4, que seguiram o
parecer da Corregedoria propondo a abertura de investigação e o afastamento do
magistrado (3).
Decisão unânime do TRF-4 contra Eduardo Appio é redundância!
O suspeito do furto é descrito no boletim de ocorrência como
“um senhor com idade aproximada de 72 anos, que utiliza óculos, estatura
aproximada de 1,76 metro”. A descrição não bate com as características do juiz,
mas o carro dele, um Jeep Compass Longitude D, foi usado pelo suspeito (1).
O juiz que havia assumido neste ano os processos da Operação
Lava Jato, Eduardo Appio, foi afastado da 13ª Vara Federal de Curitiba na
segunda-feira (22/5).
A decisão foi da Corte Especial Administrativa do Tribunal Regional Federal da
4ª Região (TRF-4). Ele terá 15 dias para apresentar sua defesa.
Appio está sendo investigado por supostamente intimidar o
filho de um desembargador com um telefonema (entenda o caso abaixo).
O juiz assumiu a 13ª Vara Federal de Curitiba em fevereiro com o objetivo de
resgatar a credibilidade da Operação Lava Jato — a investigação sobre corrupção
na Petrobras e em diversos partidos políticos.
O procedimento que investiga Appio começou depois que o
desembargador federal Marcelo Malucelli comunicou que seu filho, João Eduardo
Barreto Malucelli, havia recebido um telefonema com ameaças.
Malucelli denunciou Appio à Corregedoria Regional (4).
João Eduardo é sócio do escritório de advocacia de Sergio
Moro. João Eduardo Barreto Malucelli é sócio de Moro — risível!
Eduardo Appio foi afastado em definitivo da 13ª Vara de
Curitiba.
Em 19/09/2023, o STF anulou a suspeição do juiz Eduardo Appio,
da 13ª Vara Federal de Curitiba (5).
Segundo o ministro Dias Toffoli, a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª
Região não levou em conta as hipóteses previstas no Código de Processo Penal.
Em 17 de julho de 2023, a Corregedoria Nacional manteve o
afastamento do juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba (6,7).
Lembrando que Eduardo Appio foi afastado da vara de Curitiba
depois da audiência virtual com o advogado da Odebrechet, Rodrigo Tacla Duran
(11).
Duran revelou que o advogado da Lava Jato lhe pediu US$ 5
milhões por uma delação premiada, Duran pagou para não ser preso US$ 610 mil,
depois denunciou (10). Moro chamou Duran de fugitivo da lei, mas foi o
jornalista, Luis Nassif através do seu jornal GGN: Advogado espanhol, Duran fez
pagamentos a advogada, Rosangela Moro, esposa de Moro (9).
Não podemos esquecer que o Ex juiz Sergio Moro foi condenado
pelo STF por suspeição, perseguição ao então ex presidente Lula (12).
E o procurador Deltan Dallagnol teve o mandato de deputado
federal cassado (14)!
Por enquanto, só o juiz Eduardo Appio foi punido — e continua
a perseguição!
Em tempo: estou suspenso no Facebook porque, segundo eles, minha matéria não contempla os interesses da comunidade. Recorri ao MPF. Entendo que qualquer matéria tem que ser respaldada pela Constituição Federal de 1988, quanto ao direito à liberdade de expressão. E quanto ao “interesse da comunidade”, estou me lixando (13)!
4 - https://www.bbc.com/portuguese/articles/cl4zk5edrrdo
5 - https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=514375&ori=1
6 - https://www.conjur.com.br/2023-jul-17/cnj-mantem-eduardo-appio-afastado-13-vara-curitiba/
9 - https://jornalggn.com.br/politica/advogado-espanhol-fez-pagamentos-a-rosangela-moro/
13 - https://emanuelcancella.blogspot.com/2024/09/emanuel-cancella-denuncia-ao-mpf-do.html
14 - https://www.camara.leg.br/noticias/962585-tse-declara-perda-de-mandato-do-deputado-deltan-dallagnol/
Rio de Janeiro 31 de outubro de 2025.
Em tempo, se você quiser e puder me ajudar, faça um depósito
diretamente na conta de uma dessas entidades filantrópicas, podendo abater no
imposto de renda, elas estão listadas em
http://emanuelcancella.blogspot.com/2020/07/aviso-importante.html
Pode ajudar por pix, é o que estou fazendo. No RJ, pode
solicitar a presença de um mensageiro que irão buscar a doação.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, em abril de 2023,
pós graduado em Direito Constitucional, pela Universidade Pitágoras Unopar
Anhanguera.
Ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor
do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP ,
ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra
Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1519072214-livro-a-outra-face-de-sergio-moro/
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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