domingo, 26 de maio de 2019

A Globo cobriu ao vivo o ato em Copacabana pró Bolsonaro e omitiu o grito da favela: Parem de nos matar!


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em:  https://www.youtube.com/watch?v=QMODNXMYGdg


Nem o apoio da Globo impediu o fiasco dos atos pró Bolsonaro!
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"Parem de nos matar": aumento da violência policial motiva protesto no Rio de Janeiro (1)

A Globo virou as costas para o ato das favelas em Ipanema e focou em cima da orla de Copacabana. A Globo passou o dia inteiro divulgando o ato pró Bolsonaro, falando o tempo todo que era a favor da Reforma da Previdência e da Lei anticrime do moro.

Isso não foi de graça e a sociedade vai pagar caro essa conta. Não podemos esquecer que a mídia, principalmente a Globo, reuniu-se em 20 de maio com Bolsonaro, o vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet Camargo. Participaram além da Globo, a Rede TV, Record, Band e SBT (202/05/19) (2).

A Globo é golpista e criminosa, pois é uma concessão pública fazendo campanha para Bolsonaro e sua criminosa Reforma da Previdência e do pacote anticrime de Moro, que vai favorecer ao fabricantes de cigarros.
Enquanto a Globo tentava inflar na orla de Copacabana a passeata pró Bolsonaro, a 5 km, em Ipanema, no mesmo horário, o povo da favela fazia ato “Parem de nos matar”.

Pasmem! Nenhuma emissora, muito menos a Globo, registrava o protesto. Com certeza a Globo omitiu o grito do morro para proteger o governador do Rio, Wilson Witzel, aliado de Bolsonaro. Wilson estava no ato onde rasgaram a placa em homenagem a Marielle Franco e a bordo do helicóptero que metralhou a tenda de orações em Angra (4,5). 

Tenho certeza de que o ato “Parem de nos Matar” vai crescer e, quem sabe, vá para a porta da Globo!    



Rio de Janeiro, 22 de maio de 2019.

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 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.
 Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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